Sendo na atualidade uma repetição de tempos remotos, em que Covão do Lobo pertencia a Fonte de Angeão, a freguesia de Covão do Lobo teve um primitivo nome de São Salvador do Covão do Lobo ou Salvador do Mundo do Covão do Lobo, assim constando em documentos, provando com estes que a freguesia é muito anterior a 1663.
Sem qualquer indício de uma presença humana anterior, demonstrando efetivamente uma freguesia recente e a maior de todo o concelho de Vagos, veio a perder este estatuto com o decorrer dos tempos.
Os seus primeiros passos como freguesia estava na pertença do Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra, passando definitivamente para o concelho de Vagos em 1856.
Tal como as outras freguesias do concelho e da maior parte da região, Covão do Lobo sofre com terrenos arenosos e pouco férteis. Este facto provocou que os habitantes, na sua maioria agricultores, tivessem que procurar outros meios de subsistência, como a apanha do moliço na Ria de Aveiro e o comércio e indústria de pez. Mas foi com esta última atividade que ganhou fama de "Terra de Broa Negra".
Com ela veio a famosa expressão da qual Covão do Lobo é titular como "Escuro como Breu" ou "Noites de Breu", referindo-se à cor preta do pez, que simplesmente tomava esta cor devido à combustão e múltiplas impurezas, no tratamento da resina.
Com a reorganização administrativa de 2013 as antigas freguesias de Fonte de Angeão e Covão do Lobo ficaram agregadas formando a União das Freguesias de Fonte de Angeão e Covão do Lobo com sede na primeira e representação na segunda.
Este ponto está situado na localidade Covão do Lobo, na freguesia Fonte de Angeão e Covão do Lobo.
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A Igreja de São Salvador era em 1574 da pertença do padroado real e integrava a Diocese de Coimbra. Em 1860 dá-se a transferência dos materiais em cantaria da antiga igreja e, também neste ano, a reconstrução da nova. Os sinos diferenciam em 63 anos, sendo um deles de 1837 e o outro de 1900.
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Fonte de Angeão esteve junta a Covão do Lobo em tempos remotos, tendo o desmembramento ocorrido em 1713, com a Freguesia de Fonte de Angeão a tomar outras formas de denominação. A sua população na sua maioria agrícola teve que se adaptar a novas profissões.
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O nome de Santa Catarina, da igreja e da localidade, provém de uma capela que existiu no local, com o mesmo nome. Nesta igreja destaca-se a torre sineira de três pisos e a fachada aberta pela porta, protegida por um pequeno alpendre, ladeada por duas janelas e encimada por um óculo.
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O Pelourinho de Santa Catarina foi atribuído pelo rei D. Manuel em 1518 à localidade de Sorães, nome antigo desta povoação. Com o decorrer dos tempos o remate perdeu-se, tendo sido aproveitado o que restava do Pelourinho para rematar com uma cruz.
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Situados no largo nas traseiras da Igreja de Santa Catarina, estes dois painéis mostram o tempo em que a localidade se denominava de Sorães, em 1835, e a mudança vocabulária desde o ano de 1154, e ainda a antiga capela, a padroeira, o foral, o pelourinho, a câmara e a árvore bicentenária.
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Da antiga capela de Santa Catarina, que deu o nome à localidade e à igreja atual, só resta a foto que está exposta na Junta de Freguesia. A capela, que pode ter origem o início da Nacionalidade Portuguesa, foi demolida para dar lugar ao edifício da Junta de Freguesia.
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O local onde se situa a sede da freguesia é onde se edificava a Capela de Santa Catarina que foi demolida, justamente para edificar a Junta. Na altura da Reconquista das terras peninsulares tinha o nome de Sorães, que manteve até 1842. Santa Catarina é freguesia desde 1985.
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A Igreja Paroquial de Fonte de Angeão, tal como a freguesia com o mesmo nome, são bastantes recentes. Sabe-se apenas ser do século XIX, altura em que surgiu a igreja como o maior templo da localidade, e somente no século XX é que se formou a Paróquia de Fonte de Angeão.
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