Dos poucos relatos sobre a Igreja Paroquial de Covão do Lobo, um deles é situarem-na no século XIX, não obstante de que o próprio templo, tendo São Salvador como Orago, já era em 1574 da pertença do padroado real e integrava a Diocese de Coimbra.
Todo este significado de que realmente a existência do antigo templo era um facto e, sobre este facto, edificou-se uma igreja moderna que chegou até agora. No entanto e durante o século XVIII, a antiga ainda recebeu o retábulo principal oriundo de Cantanhede.
É em 1860 (século XIX) que se dá a transferência dos materiais em cantaria da antiga igreja e, também neste ano, a reconstrução da nova. Os sinos diferenciam em 63 anos, sendo um deles de 1837 e o outro de 1900.
A igreja de planta retangular é formada por uma nave igualmente retangular e capela-mor. Adossada à direita e no mesmo plano da fachada principal, a torre sineira quadrangular de dois pisos e com uma cobertura em cone. No mesmo lado, segue-se um anexo da sacristia.
A fachada principal é em empena triangular, tendo como rasgo o portal em verga curva ladeado por duas colunas que reforçam o frontão triangular. Encima-se duas janelas para iluminação do interior.
Este ponto está situado na localidade Covão do Lobo, na freguesia Fonte de Angeão e Covão do Lobo.
(Distância: 73 m E)
Tendo pertencido em tempos remotos à freguesia de Fonte de Angeão, esta freguesia é muito anterior a 1663. Com terrenos arenosos e pouco férteis, os habitantes dedicaram-se à apanha do moliço na Ria de Aveiro e ao comércio e indústria de pez, a "Broa Negra".
(Distância: 3 km W)
Fonte de Angeão esteve junta a Covão do Lobo em tempos remotos, tendo o desmembramento ocorrido em 1713, com a Freguesia de Fonte de Angeão a tomar outras formas de denominação. A sua população na sua maioria agrícola teve que se adaptar a novas profissões.
(Distância: 3 km NW)
(Distância: 3 km N)
O nome de Santa Catarina, da igreja e da localidade, provém de uma capela que existiu no local, com o mesmo nome. Nesta igreja destaca-se a torre sineira de três pisos e a fachada aberta pela porta, protegida por um pequeno alpendre, ladeada por duas janelas e encimada por um óculo.
(Distância: 3 km N)
O Pelourinho de Santa Catarina foi atribuído pelo rei D. Manuel em 1518 à localidade de Sorães, nome antigo desta povoação. Com o decorrer dos tempos o remate perdeu-se, tendo sido aproveitado o que restava do Pelourinho para rematar com uma cruz.
(Distância: 3 km N)
Situados no largo nas traseiras da Igreja de Santa Catarina, estes dois painéis mostram o tempo em que a localidade se denominava de Sorães, em 1835, e a mudança vocabulária desde o ano de 1154, e ainda a antiga capela, a padroeira, o foral, o pelourinho, a câmara e a árvore bicentenária.
(Distância: 3 km NW)
A Igreja Paroquial de Fonte de Angeão, tal como a freguesia com o mesmo nome, são bastantes recentes. Sabe-se apenas ser do século XIX, altura em que surgiu a igreja como o maior templo da localidade, e somente no século XX é que se formou a Paróquia de Fonte de Angeão.
(Distância: 3 km NW)
(Distância: 3 km N)
Da antiga capela de Santa Catarina, que deu o nome à localidade e à igreja atual, só resta a foto que está exposta na Junta de Freguesia. A capela, que pode ter origem o início da Nacionalidade Portuguesa, foi demolida para dar lugar ao edifício da Junta de Freguesia.
(Distância: 3 km N)
O local onde se situa a sede da freguesia é onde se edificava a Capela de Santa Catarina que foi demolida, justamente para edificar a Junta. Na altura da Reconquista das terras peninsulares tinha o nome de Sorães, que manteve até 1842. Santa Catarina é freguesia desde 1985.