Um território relativamente recente, formado só na segunda parte do século XVI, era então Calvão uma zona de paisagem onde, através do antigo caminho dos Cavaleiros, foram-se fixando pescadores da Figueira da Foz.
Quanto à presença de habitantes da pré-história e dos romanos estão criadas as maiores dúvidas, embora o historiador Dr. Reigota pretenda ter encontrado vestígios dessas épocas na Quinta da Mónica em São Romão e em Sosa e finalmente na Vila de Vagos.
Como não surgiu qualquer menção de Calvão no primeiro numeramento do Reino realizado em 1527, dá-se como comprovado de que a aldeia terá nascido e sido povoada após esta data e, em consequência dos Descobrimentos, o aparecimento de novas culturas agrícolas como o arroz, o milho e a batata, esta última trazida da América. Calvão, até ao século XVI, não passaria de um extenso areal com o mar a afastar-se a pouco e pouco.
Na condição de Calvão ter pouco ou nada foi uma zona privilegiada, ao ponto de se tornar um centro de pastorício na Idade Média, provocando um fluxo de gados oriundos da Serra da Estrela, com factos documentados.
No entendimento de várias opiniões quanto ao nome de Calvão, acredita-se que uma delas seja de proveniência do nome Choca, que poderá eventualmente derivar de Chocas ou Chocalhos, que eram usados nos pescoços dos animais para marcarem a sua localização.
Uma terra que, diga-se de passagem, passou despercebida em toda a sua história e que, nas primeiras décadas do século XX, era simplesmente um lugar de freguesia e a Paróquia a pertencer à de Vagos.
Este ponto está situado na localidade Calvão, na freguesia Calvão.
(Distância: 244 m SE)
A paróquia de Calvão desmembrou-se de Vagos em 1514, ano em que Vagos teve o seu foral, sendo que inicialmente começou por pertencer à Comarca de Esgueira. A pequena capela de Calvão foi parcialmente demolida em 1924 para ser ampliada. Em 1974 terminou a construção da nova e atual igreja.
(Distância: 2 km SW)
Campo polidesportivo no Bairro de Cabeças Verdes sendo o campo de futebol em terra batida e com iluminação artificial.
(Distância: 2 km SW)
Esta estátua recorda a Mãe Gandaresa tipicamente com grande número de filhos e que cuidava da casa, dos filhos e da quinta com dedicação e devoção enquanto o homem procurava o sustento.
(Distância: 2 km E)
Ponte de Vagos, em 1707, localizava-se parte nos limites de Covão do Lobo e outra parte na freguesia de Vagos, embora já tudo se denominasse por Ponte de Vagos. Com a elevação de Calvão a freguesia Ponte de Vagos passou a pertencer-lhe. Em 1968 Ponte de Vagos é elevada à categoria de Freguesia.
(Distância: 3 km SW)
Igreja Matriz de Seixo de Mira, uma igreja recente situada no centro da localidade, destaca-se pela forma ogival de todas as portas e janelas. Na frente a porta principal está na base da torre sineira.
(Distância: 3 km E)
A recente formação da paróquia de Ponte de Vagos nos anos sessenta do século XX trás como consequência a necessidade de uma Igreja Paroquial. Esta igreja foi construída a partir de maio de 2009 e finalmente inaugurada em setembro de 2011, numa arquitetura vernacular, com a modernidade dos tempos.
(Distância: 3 km E)
(Distância: 3 km SW)
Estátua situada no centro de um pequeno jardim num largo com o mesmo nome.
(Distância: 3 km SW)
A freguesia de Seixo de Mira foi criada em dezembro de 1984 com povoações que antes pertenciam à freguesia de Mira. Contava, em 2011, 1234 habitantes. Aparece pela primeira vez referido em 1619 nas inquirições do concelho de Mira.
(Distância: 3 km SE)