Maceda, como todas as outras freguesias suas vizinhas, gozam de um privilégio geográfico que as situam para um período da história da presença humana no território.
Nas mesmas condições que a sua vizinha Esmoriz, a falta de qualquer vestígio da presença humana da pré-história é um facto. Houve no entanto, no período romano, ocupação do território, da qual se pode depreender a origem do nome, com proveniência do latim.
Maceda, provém do nome "matiana" (maçã), ao qual se juntou o sufixo "eta", o que resultou em matianeta (lido como "macianeta"), seguindo-se Mazaneta, Mazaneda, Maçaeda. No primeiro documento oficial relativo a uma escritura, a localidade surge como Maceda. Este primeiro documento remonta ao ano de 1013.
Séculos mais tarde, mais propriamente no século XIV, as Ordens Hospitalária e de Malta escrevem também a história de Maceda, inclusivamente registada em marcos limitativos do território. Principalmente a Ordem de Malta, com a sua larga e grande influência, permitiu que São Pedro de Maceda passasse para a Diocese do Porto.
Este ponto está situado na localidade Ordem, na freguesia Maceda.
(Distância: 386 m NE)
A igreja que atualmente vemos é uma edificação do século XX dedicada a São Pedro, em substituição e na mesma localização da anterior. A construção da atual ocorreu a partir de 1918, estando concluída em 1923. Destaca-se as duas torres sineiras a ladear a fachada principal.
(Distância: 1 km NW)
Uma igreja com pouco mais de cem anos, teve o seu início em 1910 e a sua finalização 1918. Veio então substituir uma outra mais antiga, tendo como principal orago a Santa Marinha.
(Distância: 2 km SE)
Fonte de Estanislau é a base de um pequeno espaço de lazer com a passagem do rio que em tempos um pouco remotos fez mover vários moinhos de rodízio. Um deles foi recuperado fazendo atualmente parte deste espaço, juntamente com os passadiços e um pequeno parque de merendas à sombra das árvores.
(Distância: 2 km N)
Cortegaça, tal como as localidades vizinhas, usufruíram do Castro de Ovil, situado numa freguesia de Espinho, o que comprova o interesse humana por esta região. No século X aparece a primeira referência a Cortegaça, quando a Igreja de São João Batista entra numa doação de bens.
(Distância: 2 km SE)
Uma edificação datada do século XVIII, tem reformas e alterações no final do século XIX e princípio do XX. A imagem do padroeiro São Martinho, que se guarda no nicho da fachada principal, foi esculpida no século XV. No século XVIII foram construídos novos retábulos para substituir os desaparecidos.
(Distância: 2 km SE)
É provável que tenha existido na região povoações no tempo pré-histórico, não havendo no entanto provas. A povoação de Ovar já existia no século XI, sendo o aglomerado da cidade de Ovar feito a partir da união de várias aldeias, tornando esta e Cabanões como as mais importantes.
(Distância: 3 km SE)
Uma capela recente, do século XX, destaca-se a torre sineira com abertura na base entre colunas servindo como um pequeno alpendre para a entrada na capela, seguido de um nicho envidraçado com Jesus Cristo na Cruz (Calvário) e finalmente os quatro arcos de volta perfeita com os quatro sinos. A cobertura é piramidal terminada na cruz.
(Distância: 3 km N)
Sem informações relativamente à ocupação humana da região na pré-história, tal como no Império Romano, os primeiros dados concretos de Esmoriz remontam aos séculos V e VI, período respeitante às invasões bárbaras pelos povos suevos, seguindo-se os visigóticos.
(Distância: 3 km N)
A edificação da igreja é dos finais do século XIX, sobre as fundações de uma outra anterior, com o início da sua construção em 1862 e final em 1895.
(Distância: 3 km N)
Esta capela foi construída no século XVIII no mesmo local onde existiu uma ermida com a mesma dedicação. Teve acrescentos e modificações no mesmo século e seguintes. Salienta-se a escadaria que antecede a entrada, sendo esta protegida por um alpendre.