Considerada como terra milenária, o topónimo Mamarrosa provém de monumentos fúnebres, o que significa que a população humana provém do tempo da pré-história.
O local foi habitado por pró-celtas e celtas que construíram monumentos que serviam de cemitérios ou de marcas de limitação territorial. Estes monumentos foram denominados pelos romanos de mammulas. Os mesmos monumentos de forma rasa ou achatada seriam denominados de "mamoa rasa", e daí terá derivado o termo Mamarrosa.
A generalidade ou a maior parte das localidades portuguesas só começam a ser conhecidas documentalmente após a primeira metade da Idade Média, e Mamarrosa deu-se a conhecer no ano de 1020 através de uma doação ao Mosteiro de Vacariça.
Em 1282, Mamarrosa era padroado real e tornou-se numa oferenda do rei D. Afonso V, em que como por herança a localidade foi passando de mãos em mãos até aos Duques de Lafões.
A história de Mamarrosa não se faz sem que seja uma localidade de passagem, principalmente de pessoas ligadas ao trono real, como foi o caso da Infanta D. Joana a caminho do Mosteiro de Jesus em Aveiro, a Rainha D. Maria II e o Príncipe Consorte D. Fernando, acompanhados pelos dois filhos, o Príncipe D. Pedro de Alcântara e o Infante D. Luís, de regresso a Lisboa vindos de Aveiro, e as fundadoras do Convento de S. João das Carmelitas Descalças de Aveiro.
Mamarrosa, até 1826, pertencia ao concelho de Soza, desanexando-se desta para a formação de freguesia, juntamente com a localidade de Palhaça.
Pertenceu ao concelho de Mira, passando para o de Oliveira do Bairro. Entre 1895 e 1898 pertenceu ao concelho de Anadia, enquanto durou a supressão do concelho de Oliveira do Bairro. Em 2003 é elevada a Vila.
A reorganização administrativa de 2013 agregou as antigas freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa, formando a União das Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa, com sede na primeira e representação nas restantes.
Este ponto está situado na localidade Mamarrosa, na freguesia Bustos, Troviscal e Mamarrosa.
(Distância: 319 m W)
Com o início de construção provável de 1747, a Igreja de São Simão é um segundo ou até mesmo um terceiro templo da localidade, sendo o anterior provavelmente uma construção do século XVII. A Igreja de Mamarrosa, sob o estilo barroco, é um exemplar de um dos períodos arquitetónicos mais deslumbrantes, referenciado como monumento sem igual na região.
(Distância: 415 m SE)
(Distância: 517 m SE)
O agradável Parque ou Jardim de Rio Novo está equipado com um lago artificial, relvado, parque de merendas e campo de ténis, permite passar um dia excelente para jogar, passear, conviver, tudo o mais, incluindo com crianças que têm o seu espaço próprio.
(Distância: 2 km E)
Uma pequena capela com uma torre sineira proporcionalmente grande, a fachada é aberta pela grande porta principal e uma pequena porta na torre.
(Distância: 2 km S)
(Distância: 2 km NE)
Uma igreja numa grande casa moderna numa alameda parcialmente arborizada e com empedrado português, destaca-se a fachada com o portal sob um alpendre assente sobre colunas.
(Distância: 2 km NW)
Uma capela situada no meio de um grande largo, destaca-se a fachada fora do normal com uma grande porta de vidro terminada num tímpano triangular igualmente de vidro.
(Distância: 2 km NE)
(Distância: 2 km NE)
Esta é uma freguesia recente, que se situa no século XVIII, altura em que se deu a construção da Igreja no lugar de Troviscal. Somente no século passado Troviscal começou a pertencer a Oliveira do Bairro. Com a reorganização administrativa de 2013, Troviscal agregou-se a Bustos e Mamarrosa, formando a União de Freguesias.
(Distância: 2 km NE)