O Mosteiro, também designado como Convento de São Martinho do Couto de Cucujães, pertencia à Ordem e à Congregação de São Bento, o que faz deste um mosteiro masculino.
A edificação é anterior à nacionalidade, tendo sido em 1139 o couto doado ao mosteiro por D. Afonso Henriques. Entretanto, como se deu a Independência de Portugal, o mosteiro só viria integrar-se na Congregação de São Bento de Portugal em 1588.
Em 1575 por provisão este templo conventual passaria para a posse de D. Sebastião. Assim se manteve até 1834, ano em que se deu a extinção dos mosteiros masculinos, passando os seus bens a pertencer à Fazenda Nacional.
A Igreja do Mosteiro, atual Igreja Matriz de Cucujães, é um edifício do século XVI, tendo a original matriz da vila sido demolida para ser substituída pela do mosteiro. A original viria a ser incendiada e destruída no final do século X aquando da ocupação dos muçulmanos que destruíram muitos dos templos religiosos.
A destruição manteve-se por pouco tempo, uma vez que o mosteiro foi reconstruído no início do século XI quando se deu a recuperação pelo povo cristão com a ajuda dos Reis de Leão e de outros cavaleiros cristãos.
A igreja apresenta uma planta longitudinal de nave e capela-mor, estando adossada a esta, à esquerda, a torre sineira e à direita o edifício conventual.
A fachada principal, toda revestida de azulejos, está delimitada por cunhais de pilastras e é coroada por um frontão triangular.
O portal é em verga reta, sobrepujado de um entablamento e completado por um frontão curvo encimado por uma janela que ilumina o coro alto. Estes dois elementos estão ladeadas por duas janelas gradeadas encimadas por dois nichos com imagens de pedra, e a finalizar por duas pequenas janelas.
O frontão triangular, possui ao centro o brasão da Congregação Beneditina.
A torre sineira é formada por dois registos, tendo no primeiro registo três janelas sobrepostas, pequenas e quadradas e, ao nível do portal,um painel de azulejos. No registo superior apresentam-se as quatro sineiras correspondentes ao quatro lados.
Na interior, a cobertura é feita por caixotões nas duas superfícies. A nave apresenta pela metade um revestimento de azulejos, um coro-alto de guarda em madeira, um púlpito e dois altares laterais com sanefas de talha dourada e pintado com marmoreados.
O arco triunfal com pilastras e as voltas com faces corridas de almofadas está ladeado por dois retábulos colaterais. O retábulo da capela-mor é formado por branco e dourado, tal como as sanefas das janelas laterais.
Quanto ao Mosteiro de planta quadrangular, desenvolvendo-se em torno dos claustros, apresenta um edifício de três pisos bastante alterado quanto à disposição dos rasgos das janelas, sacadas e cornijas
Este ponto está situado na localidade Vila de Cucujães, na freguesia Vila de Cucujães.
O Mosteiro situa-se a poucas centenas de metros a leste da Vila de Cucujães, no Largo da Igreja e junto do cemitério.
(Distância: 889 m E)
Esta pequena ponte faz a travessia do rio Ul e liga as povoações de Cucujães e da Pica, da qual a ponte toma o nome.
(Distância: 976 m S)
Com uma edificação em granito com uma alvenaria simples, é uma construção do século XIV mas também atribuída à época romana ou árabe.
(Distância: 2 km S)
A atual igreja tem como referência a data de 1712, crendo-se que esta data esteja ligada a uma reconstrução do templo.
(Distância: 2 km N)
(Distância: 3 km N)
A capela de Nossa Senhora dos Milagres, considerada como santuário, foi construída com base em donativos da população da cidade e situa-se no centro do Parque de Nossa Senhora dos Milagres. A capela foi inaugurada em 1938.
(Distância: 3 km N)
Inaugurado em 1938, é o maior espaço verde da cidade, inclui um circuito de manutenção, ciclovias, parque infantil e parque de merendas e ainda espaço de restauração.
(Distância: 3 km N)
Situada no bairro de Casaldelo, esta capela mostra a torre sineira onde está situada a porta principal que é sobreposta por um nicho da padroeira e um relógio.
(Distância: 3 km NE)
(Distância: 3 km N)
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