O local ao qual a vila dá o nome, as Termas do Luso, goza de uma situação privilegiada do centro do país, em que concilia a natureza da serra com o bem estar físico e mental de qualquer visitante que procure este centro termal.
Tudo começou em 1726, quando Francisco Fonseca Henriques faz referência de um segredo bem guardado, dando conta de um olho de água quente com poderes medicinais e terapêuticos.
Foram cinquenta anos até os primeiros doentes aparecerem no aproveitamento dos banhos e em que José António Morais, clínico distinto, fez os primeiros ensaios nas moléstias cutâneas.
Foi durante a primeira parte do século XIX que se deu o primeiro grande passo no sentido da formação das termas quando, em 1838, a Câmara da Mealhada mandou edificar um edifício em alvenaria ao redor da nascente. Em 1850 o Governo Civil de Coimbra aprovou a primeira planta do edifício dos banhos de Luso.
Com esta aprovação, a Câmara da Mealhada pediu autorização à Corte para contrair um empréstimo para executar a obra, e a então Rainha D. Maria II foi matar a curiosidade ao ir visitar o lugar e doando para as novas instalações.
No início do século XX já se realizavam análises bacteriológicas, e Charles Lepierre fez pela primeira fez análises à Água Termal do Luso, classificando-a de "Água muitíssimo pura".
O século XX torna-se essencial para o desenvolvimento da estância termal e, com o decorrer dos tempos, a exigência de melhoramentos faz-se sentir, aliando-se ao conceito inovador.
As suas propriedades terapêuticas são reconhecidas em afeções crónicas do aparelho reno-urinário, hipertensão arterial, perturbações do metabolismo, afeções respiratórias crónicas, reumatismo, entre outros.
Este ponto está situado na localidade Luso, na freguesia Luso.
(Distância: 7 m E)
O centro da Vila do Luso é uma rotunda de tráfego automóvel ou pedestre, o ponto de encontro para os habitantes ou turistas. Aqui se desenrola a vida diária do Luso, um verdadeiro epicentro, e igualmente o ponto de encontro das pessoas que a visitam.
(Distância: 59 m S)
A Fonte de São João, situada junto da capela de São João Evangelista, no centro da vila do Luso, fornece aos visitantes uma água de nascente, de origem superficial.
(Distância: 70 m W)
Este edifício era a sede da empresa das Águas do Luso. Agora é um local de exposições sobre o mesmo tema, as águas minerais.
(Distância: 74 m SE)
A Capela de São João Evangelista, no Luso e junto da fonte com o mesmo nome, é uma pequena capela do século XVIII, simples, com uma pequena capela-mor.
(Distância: 82 m NW)
Sendo uma região habitada desde há muito tempo, devido às propriedades das suas águas termais, apenas no século XIX a localidade começou realmente a merecer o seu mérito. No final do século XIX deu-se o impulso turístico de referência da sociedade devido ao ministro do rei D. Carlos, Emídio Navarro, no desenvolvimento do Luso.
(Distância: 192 m NW)
Um hotel para receber os frequentadores das termas, frequente nas localidades termais, foi uma criação do arquiteto Cassiano Branco. Tal como as termas, o hotel, já com 85 anos, foi-se remodelando de forma a acompanhar os tempos e as exigências dos clientes.
(Distância: 304 m NW)
A Igreja Paroquial de Luso foi construída no século XVII e no século XIX teve uma campanha de obras da fachada principal e da torre sineira. Situada num plano mais elevado que a rua, com acesso feito por uma escadaria, destaca-se a torre sineira adossada na fachada direita e num plano um pouco recuado da fachada principal.
(Distância: 454 m S)
A Mata do Bussaco ou do Buçaco deve-se à Ordem dos Carmelitas Descalços por quem foi plantada no século XVII, que também originou a construção do Convento de Santa Cruz do Bussaco, destinado a albergar a Ordem. Uma mata que merece uma visita demorada também pelas ermidas, Via Sacra, portas, fontes e museu.
(Distância: 592 m SW)
(Distância: 1 km NW)