Situado numa pequena colina junto à ribeira de Rio Maior, neste povoado, contrariamente ao que sucede com a maioria dos exemplares desta tipologia, não há indicações de possuir um sistema defensivo, quer muralhado quer por taludes. Apenas se aproveita das condições naturais de defesa, conferidas pela ribeira e pelos rochedos ali existentes.
Os afloramentos rochosos são aproveitados para que as estruturas habitacionais circulares ali estejam assentes diretamente. O mesmo acontece em outras edificações noutros setores, de carater industrial, especialmente uma lagareta que possivelmente poderia ser utilizada para produção vinícola, oleícola ou até mesmo para conserva e salga de alguns alimentos.
Ao contrário da maioria dos castros existentes em Portugal, é de referir que as partes descobertas deste castro estão bem conservadas, merecendo a classificação de Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Monte, na freguesia Paramos.
(Distância: 660 m SW)
Uma povoação com uma grande antiguidade, comprovado pela existência de uma Castro e de uma Anta. O primeiro documento que realmente faz menção à Vila de Paramos é do início do século XI, do ano de 1013. No início do século XII ainda era vila e, no início da segunda metade deste mesmo século, Paramos já era freguesia.
(Distância: 692 m S)
Conhecida como Igreja de Santo Tirso, tem origem no século XIX. Contudo foi no século XII que se deu a construção da primeira igreja no local onde atualmente se situa o cemitério. A pia batismal é do século XVI, o cruzeiro no adro da igreja é do século XVIII, a feitura dos sinos e conclusão da obra da torre são do século XIX.
(Distância: 916 m W)
Situada à face da estrada nacional 109, a Capela de Nossa Senhora da Guia é uma construção do século XIX ou talvez XVIII, tendo uma reconstrução em 1897. Habitual nas igrejas nesta zona, a sineira sobrepõe-se à fachada principal, onde se destaca as imagens de Nossa Senhora da Guia e de São Sebastião.
