Paramos, uma freguesia do litoral marítimo que remonta a sua existência para uma antiguidade com bases não só da existência do Castro de Ovil, como de uma Anta.
Contudo Paramos é também uma localidade que lhe permite uma certa abundância de referências documentais, que a remontam para o século IX, na sua ligação a uma Lagoa de Paramos, seguindo igualmente uma outra ligação da Sé de Coimbra em que a situa no século X.
No entanto o primeiro documento que realmente faz menção à Vila de Paramos é do início do século XI, do ano de 1013 mais concretamente, em que se tratava de um documento de doação de Pelágio Gonsalvo à sua mulher da herdade que possuía em Esmoriz.
Outros documentos seguiram-se na confirmação da existência da localidade, sabendo-se inclusivamente que no início do século XII ainda era vila e que, no início da segunda metade deste mesmo século, Paramos já era freguesia.
Entretanto, tudo corre de feição para a freguesia de Paramos, com dois ou três Senhores que, naquela altura, eram honrados e honravam a localidade ao ponto desta ser uma reitoria de apresentação dos Colégios da Companhia e das Artes de Coimbra, passando depois para a apresentação de Coimbra.
Também, com o foral que Santa Maria da Feira recebeu, aproveitou Paramos, inclusivamente o seu donatário foi o D. Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável e sereno herói de Aljubarrota. Assim foi uma história singular da vida de uma freguesia, que ainda hoje mantém a sua singularidade de freguesia, tendo-se mantido sozinha na reorganização administrativa de 2013.
Este ponto está situado na localidade Junqueira, na freguesia Paramos.
(Distância: 274 m SE)
Conhecida como Igreja de Santo Tirso, tem origem no século XIX. Contudo foi no século XII que se deu a construção da primeira igreja no local onde atualmente se situa o cemitério. A pia batismal é do século XVI, o cruzeiro no adro da igreja é do século XVIII, a feitura dos sinos e conclusão da obra da torre são do século XIX.
(Distância: 490 m E)
(Distância: 614 m NW)
Situada à face da estrada nacional 109, a Capela de Nossa Senhora da Guia é uma construção do século XIX ou talvez XVIII, tendo uma reconstrução em 1897. Habitual nas igrejas nesta zona, a sineira sobrepõe-se à fachada principal, onde se destaca as imagens de Nossa Senhora da Guia e de São Sebastião.
(Distância: 660 m NE)
Temos mais um exemplar de um castro do século II a I a.C., que se insere na tipografia Castreja da Idade do Ferro na Península Ibérica.
(Distância: 744 m W)
(Distância: 855 m W)
(Distância: 858 m N)
(Distância: 1 km W)
(Distância: 1 km SW)
(Distância: 1 km N)