Sendo a Capela de Santa Eufémia da segunda metade do século XVIII, acredita-se no entanto que a construção inicial se tenha realizado possivelmente ainda no século XVII, perante as imagens de Santa Eufémia, Santa Apolónia e Santa Luzia, respetivamente no altar-mor e nos colaterais.
É referida nas Memórias Paroquiais que a capela era palco de grandes romarias frequentadas por lavradores da região do Douro e, contrariamente, viria no século XIX a entrar em ruína, sendo entretanto objeto de uma reconstrução geral. Dois anos antes de virar o século é aberta uma estrada para Touriz, sítio onde se situa a capela.
No decorrer do século XX a Irmandade de Santa Eufémia adquire os terrenos que circundam a capela e faz o arranjo do respetivo recinto e finalmente a colocação do painel na fachada principal e a construção do alpendre.
De planta retangular é composta por nave e capela-mor mais pequena, estando adossada no lado direito a sacristia. No lado contrário, uma escadaria dá acesso ao coro-alto.
As fachadas são em alvenaria retocadas e pintadas de branco exceto na fachada principal, toda ela forrada a azulejos.
A fachada principal é empena triangular com a cruz latina no vértice. É rasgada pelo portal em arco abatido e encimado por um friso, cornija e frontão triangular interrompido por acantos. Está flanqueado por duas janelas em arco abatido e encimadas por duplos frisos e cornijas.
É encimado por um janelão para o coro-alto, com o friso volutado à semelhança do portal. O alpendre é sustentado por dois pilares de cantaria, apoiando-se nos cunhais da fachada principal.
No interior da nave as paredes são rebocadas e pintadas de branco, percorridas por lambris em cantaria. O coro-alto de madeira é assente em quatro mísulas de cantaria, com guarda balaustrada de madeira.
No lado da Epístola, o púlpito quadrangular de bacia em cantaria de granito assente numa mísula.
O arco triunfal em arco de volta perfeito assenta em pilastras toscanas flanqueadas por altares colaterais dispostas em ângulo, e dedicados a Santa Eufémia e Santa Margarida.
O acesso à capela-mor é feito por três degraus e o retábulo-mor é de talha pintada com elementos estruturais com marmoreados fingidos de amarelos, brancos e dourados, de planta côncava e um eixo definido por duas colunas. Ao centro, um nicho de volta perfeita.
Este ponto está situado na localidade Touriz, na freguesia Raiva, Pedorido e Paraíso.
(Distância: 604 m SW)
(Distância: 915 m SW)
A região de Paraíso foi habitada por povos que remetem ao Pré-histórico, com vestígios espalhados pelo concelho de algumas mamoas. A época medieval é a mais predominante, como a Igreja de São Pedro referenciada no início do século XI, e no XIII o território ou parte dele pertencia à Freguesia de Pedorido.
(Distância: 948 m SW)
(Distância: 1 km SW)
Com indicação de que pertence ao século XIX, é na verdade uma reconstrução geral do edifício e das estruturas retabulares, porque a Igreja de São Pedro é um templo anterior à Nacionalidade. No século XII o templo foi doado ao Mosteiro de Paço de Sousa.
(Distância: 1 km NW)
(Distância: 2 km W)
Datado do tempo de neo-calcolítico, este núcleo é formado por três mamoas. Está situado numa zona xistosa, na qual é formado o corredor e na antecâmara existe uma placa de xisto terminada em lâmina.
(Distância: 2 km S)
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