A história de Requeixo é toda ela de indefinição e indeterminável, contudo e uma vez mais, também sem grandes decisões, as Inquirições Paroquiais ajudam um pouco na definição da localidade.
São Paio de Requeixo, assim é conhecida a localidade em 1209, ano em que foi citada com primeiras referências documentais das igrejas pertencentes à Diocesse de Coimbra.
Nos finais do século XV, o rei D. João II deu Requeixo a D.Diogo Lopes de Sousa, mais conhecido como Moço, e já no século XVI, com D. Manuel, Requeixo recebeu um foral novo às terras de Eixo e Requeixo, o que atesta a importância que esta última atingiu.
A freguesia foi priorado de apresentação da Casa de Bragança e, em 1853, quando ainda pertencia ao Concelho de Eixo, por motivo de extinção deste passou para o de Aveiro.
Não é muita a história da Freguesia de Nossa Senhora de Fátima.
Tem a sua independência política a partir de 1985, sendo uma das poucas freguesias suburbanas ou rurais cuja sede não corresponde ao nome autárquico. A repetição dos tempos vindouros é a marca da atual posição na União de Freguesias.
Sem grande relevância, a história de Nariz tem na sua toponímia a demonstração de algo que poderá dar referências de uma localidade como esta.
De uma origem de que pouco se sabe, crê-se no entanto que a sua proveniência seja de uma "Villa" rústica e que Nariz, no início do século XIII, fosse"Amalarici Villa", de que proveio a designação Mariz ou Maariz, depois mudada para Nariz.
Com a reorganização das freguesias em 2013, Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz ficaram agregadas, formando a União das Freguesias de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz com sede em Nossa Senhora de Fátima e representação nas restantes.
Este ponto está situado na localidade Nossa Senhora de Fátima, na freguesia Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz.
(Distância: 34 m SE)
Uma edificação projetada pelo arquiteto Luís Cunha, com ligações ao Movimento de Renovação da Arte Religiosa, foi inaugurada em 1968. "Construção arrojada", assim classificada para a altura pelos entendidos. O seu orago e protetor é Nossa Senhora de Fátima.
(Distância: 1 km SW)
Capela de Nossa Senhora das Preces - Póvoa do Valado
(Distância: 3 km NW)
No século XV sugiram os primeiros habitantes, sendo até então desabitada apesar das suas terras férteis. Sendo um território de passagem, os viajantes do sul tinham que passar neste local por entre veredas, em demanda de antigas povoações romanas situadas a norte, como Águeda ou Talábriga.
(Distância: 3 km N)
Esta igreja de Oliveirinha, dedicada a Santo António, é resultado da ampliação no século XIX de uma capela do século XVII. Esta ampliação deve-se ao facto de, em 1849, a freguesia de Oliveirinha se desmembrar do Eixo, tornando-se Paróquia. Destaca-se na fachada as duas torres sineiras.
(Distância: 4 km SW)
Igreja dedicada a Nossa Senhora da Graça, antiga mas acrescentada recentemente, salienta-se a sineira na parte antiga e a torre da cruz na parte recente.
(Distância: 4 km E)
Um cruzeiro trabalhado em pedra, com uma imagem de Jesus Crucificado de um lado e a Pietà do outro, é protegido por um templete com uma cúpula piramidal assente sobre quatro colunas terminadas em pináculos numa forma semelhante à da igreja.
(Distância: 4 km E)
A localidade era conhecida em 1209 aquando das primeiras referências das igrejas pertencentes à Diocese de Coimbra. Em 1574 a Igreja pertenceu ao padroado real. Destaca-se os dois grandes painéis de azulejos em azul e branco a ladear a porta principal, representando cenas da vida de Jesus em criança.
(Distância: 5 km S)
A Igreja Paroquial de São Pedro teve origem numa capela do século XVII e foi no início do século XIX que a capela foi ampliada para a atual igreja. Destaca-se a torre sineira terminada em coruchéu piramidal com um relógio na frente e as aberturas para os sinos.
(Distância: 5 km E)
Uma construção do século XVII, a Capela de Santo Amaro ainda hoje acolhe regularmente os serviços litúrgicos. Destaca-se a grande torre sineira adossada no lado esquerdo da fachada e no mesmo plano da fachada principal, com cobertura piramidal.
(Distância: 5 km NW)
A autonomia de São Bernardo deu-se muito tarde, já decorria o século XX, mais concretamente em 1968, formando-se a freguesia de São Bernardo, uma povoação que crescia ao seu próprio ritmo, a partir de lugares das antigas freguesias de Glória e de Aradas.