Com a construção da atual nave realizada no início do século XVIII, a Igreja de Santa Marinha do Tropeço remonta ao período, ou até mesmo anterior, da Nacionalidade.
A sua primeira referência deu-se em 1148, havendo a possibilidade de corresponder a um período mais remoto. No século XV dá-se a mudança para o atual local, sendo que no XVIII realizou-se então a construção do corpo relativo à atual nave, capela-mor e sacristia.
Num cenário rural e isolado e numa pequena encosta, com o recinto muralhado e calçada à portuguesa, a Igreja de Santa Marinha edifica-se na longitudinal e com uma planta retangular.
É composta por nave única e capela-mor, tendo adossada a esta na fachada sul a sacristia e a norte, adossada à fachada principal, a torre sineira quadrangular com a cobertura em coruchéu em pirâmide ligeiramente arqueada.
A fachada principal está delimitada por pilastras com portal único em vão retangular simples encimado por uma janela de coro, igualmente retangular e gradeada com cornija pouco saliente.
Na empena, cornija em ângulo, pináculos de remate piramidal sobre os cunhais e cruz no vértice.
Este ponto está situado na localidade Ferreiros, na freguesia Tropeço.
(Distância: 354 m NW)
O nome de Tropeço, a ver com Trapete, corresponde ao azeite e à sua produção, e teve um nome anterior também ligado ao azeite, Oliveira. A freguesia de Tropeço não tem grandes informações passadas, mas em parte liga-se à ermida São João Batista que se situava no lugar de Cela, a que D. Afonso Henriques e seu filho D. Sancho I atribuíram o Couto em 1171.
(Distância: 1 km S)
Referida com a primeira menção nas Memórias Paroquiais de 1758, em que neste lugar de Sanfins se realizava a feira franca, foi referida também no Inquérito Diocesano, em que a capela estava perfeita e tinha três altares. Destaca-se a fachada aberta pela porta e duas janelas a ladear, com friso e frontão idênticos.
(Distância: 1 km S)
A freguesia da Várzea situa-se num fértil vale, junto ao rio Arda, com um historial que ascende a épocas pré-romanas, como uma quinta agrícola que atravessa o período visigótico, podendo mesmo dizer até ao período da dominação árabe, entre os séculos VII e VIII.
(Distância: 1 km S)
Igreja de São Roque ou Igreja Paroquial de Várzea de São Salvador, é um templo que tem nos séculos XV e XVIII os anos de edificação. No século XIX o retábulo-mor fica pronto e nos primeiros anos do século XX dá-se a construção da atual sacristia.
(Distância: 1 km SE)
Torre sineira da época românica, que se eleva em frente da porta da Igreja de Urrô, do século XII mas reconstruída no século XVII, de uma tipologia elementar e de construção elementar, única no concelho.
(Distância: 2 km SE)
Situada na encosta do vale fértil de Arouca e entrada para a Serra da Freita, o topónimo tem origem na sua posição geográfica, provindo Urrô de "Orriolo" ou "Arriola", com significado de pequeno vale. Sem outras informações, Urrô tem origem anterior ao século XII.
(Distância: 2 km S)
Desde o início do século XIII que os atuais limites da freguesia de Rossas pertenceram à Ordem de Malta até ao século XIX, até esta ser extinta. A freguesia foi designada por Santa Maria de Congusta, passando a designar-se de Santa Maria de Rossas e mais tarde de Nossa Senhora da Conceição de Rossas.
(Distância: 2 km S)
A devoção à Capela de Nossa Senhora do Campo é muito maior do que à padroeira Nossa Senhora da Conceição. Foi mandada construir por um crente chamado Manuel José Ayres, no ano de 1792 e com ajuda da população, como promessa se a Senhora do Campo os protegesse das intempéries dos invernos que provocavam verdadeiros caos nos campos de cultivo.
(Distância: 3 km E)
Santa Eulália é um território que remonta ao Pré-histórico, com a presença de vestígios de um castro no monte de São João de Valinas, referido nos documentos medievais. Em 1520 a freguesia foi anexada ao mosteiro de Arouca.
(Distância: 3 km E)
Situado na freguesia de Santa Eulália, o Memorial de Santo António do Burgo é um monumento considerado como um dos mais significativos do género no norte do País.