Num enquadramento próprio de ruralidade, a Igreja de Santa Eulália tem atribuída a edificação ao século XVIII.
Tem como destaque, no interior, os retábulos, incluindo o retábulo-mor, os douramentos destes, da tribuna da capela-mor, altares e outros. Nos finais deste mesmo século deu-se a reforma com a construção de fachada.
A igreja tem uma planta retangular composta por dois corpos retangulares da nave e capela-mor, com adossamento a esta no lado norte da sacristia e no lado sul, anexado à fachada principal e num plano mais recuado, a torre sineira quadrada de dois pisos com um remate em coruchéu piramidal.
A fachada principal delimitada por pilastras nos cunhais com remate em pináculos piramidais é rematada ao centro por tímpano curvado encimado por um frontão triangular.
A fachada consiste no portal em vão reta, marcado por cantarias molduradas e rematada com friso e frontão triangular e janela do coro retangular envolvida no entablamento da fachada.
Este ponto está situado na localidade Chave, na freguesia Chave.
(Distância: 314 m N)
O nome comum desaparecido "chava" na derivação do latim "flava" derivou na atual, com o significado relativo à cor da vegetação sazonal. A Freguesia de Chave é o centro da passagem do litoral nortenho ou até mesmo do Porto para o interior.
(Distância: 3 km NE)
Desde o início do século XIII que os atuais limites da freguesia de Rossas pertenceram à Ordem de Malta até ao século XIX, até esta ser extinta. A freguesia foi designada por Santa Maria de Congusta, passando a designar-se de Santa Maria de Rossas e mais tarde de Nossa Senhora da Conceição de Rossas.
(Distância: 3 km NE)
A devoção à Capela de Nossa Senhora do Campo é muito maior do que à padroeira Nossa Senhora da Conceição. Foi mandada construir por um crente chamado Manuel José Ayres, no ano de 1792 e com ajuda da população, como promessa se a Senhora do Campo os protegesse das intempéries dos invernos que provocavam verdadeiros caos nos campos de cultivo.
(Distância: 4 km E)
Iniciada a construção no século XVI, na substituição de um outro templo, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição viu terminada a sua construção somente no século XVIII em que se realizaram a finalização do interior com a construção dos retábulos colaterais, do púlpito, do retábulo-mor e outros.
(Distância: 4 km NE)
Referida com a primeira menção nas Memórias Paroquiais de 1758, em que neste lugar de Sanfins se realizava a feira franca, foi referida também no Inquérito Diocesano, em que a capela estava perfeita e tinha três altares. Destaca-se a fachada aberta pela porta e duas janelas a ladear, com friso e frontão idênticos.
(Distância: 4 km NW)
Com a origem da palavra de Mansores proveniente do muçulmano, acredita-se igualmente que a própria localidade também seja da mesma origem. O nome provém de "Manzores" e "Mançores", do árabe mançor, o que quer dizer filhos ou descendentes de Mançor, um chefe político e militar.
(Distância: 4 km W)
(Distância: 4 km NW)
Um coreto situado no centro de Mansores no entroncamento da rua Nossa Senhora do Rosário com a Alameda dos Benfeitores, habitual nos espaços rurais, a presença do coreto está associada aos templos religiosos, sejam eles igrejas ou capelas, servindo para as respetivas romarias.
(Distância: 4 km NW)
Esta capela, datada do final do século XIX, substituiu uma anterior capela com o mesmo nome, que se situava próxima do local atual. Destaca-se a torre sineira no mesmo plano da fachada principal, ambas forradas a azulejos, e delimitadas por pilastras e com o portal principal em arco abatido.
(Distância: 5 km NE)
Igreja de São Roque ou Igreja Paroquial de Várzea de São Salvador, é um templo que tem nos séculos XV e XVIII os anos de edificação. No século XIX o retábulo-mor fica pronto e nos primeiros anos do século XX dá-se a construção da atual sacristia.