Situado no lugar de Cabeçais, precisamente em frente da Capela de Nossa Senhora da Saúde e junto da Casa da Cultura, o Pelourinho é considerado com o período de edificação entre os séculos XVI e XX.
Tudo começou no ano de 1275, altura em que foi concedido a Fermedo o foral por D. Afonso III, sendo possível existência de um anterior referenciado como foral antigo, provavelmente da época de D. Henrique.
O pelourinho somente aparece em 1514, quando o rei D. Manuel concede um novo foral, sendo que na altura o edifício dos Paços de Concelho e o Pelourinho se localizavam no lugar de Cabeçais.
Assim se manteve a funcionar como concelho até 1855, ano em que Fermedo perde o estatuto e talvez o próprio Pelourinho, pois em 1932 deu-se a reconstrução do mesmo. Entretanto surgem problemas durante alguns anos com a devida colocação do escudo, seguindo-se a escolha da colocação.
Situado na base da escadaria para a capela, o Pelourinho é formado por uma estrutura em cantaria de granito, onde se eleva por um soco quadrangular de dois degraus.
Ali assenta a base paralelepipédica emoldurada, ergue-se o fuste liso rematado por um pequeno capitel discoide, este encimado por colorete e esfera decorada com o escudo nacional invertido.
A sua classificação é de Imóvel de Interesse Público, desde o ano de 1933.
Este ponto está situado na localidade Cabeçais, na freguesia Fermedo.
(Distância: 7 m S)
A Capela de Nossa Senhora da Saúde tem a construção atribuída ao início do século XX, reconstruída entre os anos de 1904 e 1905. Primeiro com a invocação de Santo António, até 1901, tem desde 1896 a designação de Nossa Senhora da Saúde. Teve obras de recuperação entre 1904 e 1905.
(Distância: 8 m N)
Uma edificação setecentista destinada a Câmara Municipal, foi tribunal e cadeia e depois uma escola feminina. No século XX a escadaria viria a sofrer uma desmontagem e reconstrução com a passagem da E.N. Atualmente (2024) é utilizada para exposições sobre a vila e costumes desta freguesia.
(Distância: 812 m NE)
Um território em que a presença humana tem origem na Pré-história, passando pelos romanos de que há vestígios. O topónimo deriva de "Pharamundo" ou "Faramondo", sendo um antropónimo godo do início do século V, e destes para "Fermudo" e depois para "Fermedo" no início da Nacionalidade.
(Distância: 829 m NE)
Um cruzeiro situado no adro da Igreja Matriz, composto pelo fuste assente sobre dois degraus, quadrados, encimado por um bloco com relevos nas quatro faces, uma esfera armilar e uma cruz.
(Distância: 838 m NE)
Pouco se sabe da Igreja de Fermedo, somente que a sua dedicação original era Santa Maria mais tarde substituída pela atual de Nossa Senhora de Expectação. Destaca-se a fachada terminada em empena triangular que, tal como a torre sineira, é forrada a azulejos.
(Distância: 2 km SE)
O topónimo de Escariz provém de "Aschari" cuja tradução é Ascário. Este termo significa literalmente um guerreiro armado com uma lança de haste de madeira de freixo. No foral atribuído a Santa Maria da Feira por D. Manuel I constava a freguesia de Escariz e de novo no recenseamento de 1527, com D. João III.
(Distância: 2 km SE)
A Igreja de Santo André é uma edificação anterior ao século XIV, com origem na Igreja do Convento Beneditino ali existente e reconstrução no século XVIII. Destaca-se a torre sineira quadrada de dois pisos separados por um friso e com uma cobertura em coruchéu piramidal.
(Distância: 2 km SE)
Este mural de azulejos, situado ao lado da Igreja Matriz, mostra a relevância da antiguidade não só da igreja como da própria localidade e a sua relação com o templo religioso proveniente de um Mosteiro de Monjas Beneditinas, o ex-libris da localidade, e da quanta importância que o Mosteiro representou.
(Distância: 2 km N)
Esta igreja dedicada a São Miguel é uma construção dos séculos XVIII e XIX. Tem no entanto uma indicação de 1275 com a igreja a pertencer desde então ao padroado do Mosteiro de Paço de Sousa. Durante o século XX há uma nova construção devido à ruína provocada pela queda de um raio.
(Distância: 3 km NE)
Não é muita a informação sobre esta localidade que se situa mais a norte no concelho na fronteira com o Distrito do Porto, tendo a freguesia a mesma dedicação da igreja, a São Miguel. Uma bula do Papa Gregório X entrega a igreja ao padroado do Mosteiro de Paço de Sousa.