Acredita-se que a história de Sangalhos tem mais de 2000 anos, através de vestígios que a colocam inequivocamente no período romano, até mesmo para anteriores. Com estes dados, pressupõe-se que os povos pré-romanos eram uma mistura de raças europeias com mediterrânicas, como os celtas e os túrdulos.
É com base nestes povos que se acredita na origem do povoamento de Sangalhos, sendo desde o início um ponto estratégico para o desenvolvimento desta região, o que viria a confirmar-se mais tarde. Nos séculos XII e XIII, Sangalhos já era uma das principais vilas da região, juntamente com Tamengos, Recardães e Óis da Ribeira, sendo inclusivamente a igreja mais rendosa da região em 1320.
Ao longo do tempo foi-se distinguido, como por exemplo fazia parte da cidade de Talábriga no tempo dos romanos, e com a entrada da Idade Média o já concelho de Sangalhos pertencia à terra do Vouga. Com a divisão administrativa do século XIX, a freguesia de Sangalhos começou a pertencer ao distrito de Aveiro, e na administração religiosa deixou o Bispado de Coimbra para pertencer à Diocese de Aveiro, decorria o século XVIII.
O destaque de Sangalhos continua a fazer-se sentir, quando é sede de uma capitania-mor, ou seja, uma região militar. Com a revolução liberal de 1820/35 o território de Sangalhos perde todo o seu domínio, que até então tinha conseguido. Perde o título de concelho e a organização militar é extinguida.
Este ponto está situado na localidade Sangalhos, na freguesia Sangalhos.
(Distância: 84 m NE)
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(Distância: 683 m N)
(Distância: 702 m S)
(Distância: 824 m E)
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Segundo a lápide na capela-mor, em 1720 deu-se uma grande campanha de obras que reformou a igreja para o que se vê atualmente. Salienta-se o portal principal encimado por um nicho com a imagem de São Vicente, todo o conjunto muito decorado com pilastras, frisos e aletas.