Com indicação de construção no século XVIII, a Igreja de São Vicente que no século XVI, mais concretamente no ano de 1574, já era dada como Padroado real e que integrava a Diocese de Coimbra.
Foi na primeira metade do século XVIII, o que vem coincidir com a possível construção, que se deu a campanha de obras que resultou na grande reforma da Igreja, mandada por D. Luísa de Vicencia de Encarnação, Abadessa do Convento de Santa Clara de Coimbra. A data de 1720 está gravada numa lápide da capela-mor.
A Igreja de São Vicente desenvolve-se na longitudinal, com uma planta retangular formada por uma nave e capela-mor mais pequena e estreita. Adossa-se na fachada norte, e no mesmo plano da fachada principal, a torre sineira quadrangular e uma capela lateral entre dois corpos, da sacristia e anexos.
A fachada principal em frontão triangular é flanqueada por pilastras com remate de pináculos. O portal principal é rasgado em verga reta, sendo o vão enquadrado por pilastras misuladas dóricas sobre pedestais, contornado por um entablamento decorado na vertical com canais paralelos seguidos, e o remate com um nicho que alberga a pequena imagem de São Vicente.
No frontão triangular rasga-se a janela quadrangular enquadrada por aletas, pináculos laterais encimando as pilastras e cruz cimeira.
Este ponto está situado na localidade Sangalhos, na freguesia Sangalhos.
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Acredita-se que a história de Sangalhos tem mais de 2000 anos, através de vestígios que a colocam inequivocamente no período romano, até mesmo para anteriores. Nos séculos XII e XIII já era uma das principais vilas da região, mas com a revolução liberal de 1820/35 o território de Sangalhos perde todo o seu domínio.
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