Tendo como invocação Maria, Mãe de Jesus Cristo, na sua denominação de Nossa Senhora, juntando-se o nome de Auxiliadora, constitui uma história passada no século XVI, mais concretamente em 1571. Uma história de guerra que se centraliza na batalha de Lepanto, entre os Cristãos e os muçulmanos, pois estes não eram apenas uma ameaça para a Igreja, como também para a civilização.
Partiram para a guerra, evocando o nome de Maria, auxiliadora dos Cristãos, permitindo assim que, ao fim de três duras horas de combate, os Cristãos reclamassem vitória e que, ao grito de "Viva Maria", hasteassem a bandeira de Cristo. Esta bandeira foi enviada pelo Papa Pio V a D. João, príncipe austríaco, que comandou os Cristãos.
Uma outra cena de guerra, em que Viena estava sitiada pelos Turcos, decorria o ano de 1863, o rei da Polónia João III Sobieski, ao levar de vencida os turcos, confessou ao Papa da altura a atribuição da vitória à Virgem Maria de tamanha graça.
No início do século XIX, o Papa Pio VII estabeleceu a festa de Maria Auxiliadora no dia 24 de Maio como gesto de gratidão por ter sido libertado da injustiça e opressão.
Assim, em 1958 foi lançada a primeira pedra para a construção do Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora, cujo edifício ficou coberto em menos de um ano.
Em 1959 ficaria pronta a torre e em 1963 o edifício é sagrado e inaugurado, com o nome de Nossa Senhora Auxiliadora.
Em estilo neoclássico, o santuário desenvolve-se na longitudinal, com a fachada principal orientada para sul.
De planta retangular constituída por por nave e capela-mor curva, adossa-se à fachada principal anexos, paralelamente nos dois lados, em todo o comprimento do santuário e finalizando com a torre sineira quadrada.
A fachada principal em frontão interrompido tem o portal em verga reta ladeado por duas colunas cada e encimado por três janelas curvas, das quais a central é maior.
A torre possui um sistema de oito sinos, dois em cada face, e um relógio em cada face. No cimo está um patamar com um varandim e um miradouro de onde se avista toda a área em redor.
Este ponto está situado na localidade Mogofores, na freguesia Arcos e Mogofores.
(Distância: 47 m E)
(Distância: 48 m E)
Situada num espaço anexo à nave principal da Igreja Paroquial de Mogofores, esta capela tem origem no século XVII, por volta de 1670.
(Distância: 65 m SW)
(Distância: 70 m SW)
Situado num pequeno largo denominado de Largo do Cruzeiro, num entroncamento entre a Rua Principal de Mogofores, Rua São João Bosco e Rua Visconde de Seabra, é um cruzeiro de caminho datado entre os séculos XVII e XVIII, sendo por isso um cruzeiro barroco.
(Distância: 70 m W)
Mesmo ao lado do cruzeiro e com a denominação do mesmo, situa-se no início da Rua Visconde Seabra e é de mergulho, designação esta atribuída às fontes abaixo do nível da estrada. A fonte é circundada por um gradeamento de ferro para proteção, com portas laterais.
(Distância: 186 m NE)
(Distância: 225 m SE)
(Distância: 232 m SW)
A toponímia de Mogofores é de origem árabe, no entanto a história da localidade não vai muito para além da Era Medieval. D. Sancho II doou a povoação a um casal João Dias e mulher, e que na altura só se limitava a uma rua, precisamente a Rua de Nossa Senhora de Auxiliadora, sendo o resto na sua maioria rural.
(Distância: 868 m S)
(Distância: 1 km E)