No lugar de Vila Nova, ergue-se uma pequena capela urbana em honra a Santa Bárbara, invocada como protetora de tempestades, raios e trovões.
A única referência à Capela de Santa Bárbara está ligada a uma lenda, em que Bárbara vivia numa torre mandada construir pelo pai, homem pagão, rico e ilustre da sua cidade.
Donzela bonita, chamou a atenção e visita de vários pretendentes, recusando todos eles, mesmo com as súplicas do pai. Este então resolveu mudar de opinião quanto à vida reclusa da filha, deixando-a conviver com quem ela quisesse.
Entretanto seu pai mandou fazer uma luxuosa casa de banho com duas janelas, sendo feita uma terceira, a mando pela filha Bárbara, e na ausência do pai, sendo as três janelas em homenagem à Santíssima Trindade.
Com a chegada do pai, e este não gostando do que viu e percebendo que a filha se tinha convertido, tentou matá-la, tendo esta fugido para a mata. Entretanto esta fuga de nada serviu, pois o pai capturou-a. O pai levou-a a um julgamento, Bárbara foi torturada e condenada à morte, tendo sido o próprio pai o próprio carrasco.
Após a morte de Bárbara, ouviu-se um grande trovão, em que o executor foi mortalmente atingido pelo raio. Foi o momento crucial para Bárbara passar a ser protetora dos relâmpagos, trovões e tempestades, sendo nomeada a padroeira dos artilheiros e mineiros.
Capela simples em toda a sua superfície, de planta retangular com as fachadas laterais em granito e a principal forrada a azulejos.
Os rasgos da porta em moldura reta, ladeada por duas pequenas janelas de moldura reta e encimada por uma outra janela oval.
A empena triangular termina com uma cruz e é ladeada por pináculos.
Na lateral direita ergue-se a sineira com um sino em ventana em arco perfeito encimada por uma cruz ladeada por pináculos. A sineira é antecedida por uma escada para acesso à sineira e ao coro-alto.
Este ponto está situado na localidade Vila Nova, na freguesia Ventosa.
(Distância: 222 m NW)
Uma ponte romana num dos melhores estados de conservação, que atravessa o rio Zela. Ponte média constituída por dois arcos de dimensões diferentes que servem de base para um tabuleiro ligeiramente em cavalete, com o piso composto por lajes.
(Distância: 784 m NW)
A Capela de Santo António resume-se à planta retangular com um único portal em arco de volta completa, com uma sineira no lado direito da fachada.
(Distância: 1 km W)
Sem informações históricas sobre a freguesia, apenas se sabe que foi habitada durante a civilização romana, segundo os vestígios deixados por estes no território, e que no século XIII era conhecida como Santa Maria da Ventosa.
(Distância: 1 km W)
Segundo a opinião de historiadores, a Igreja Paroquial está documentada como sendo do século XIII. Contudo esta veio a suceder a uma mais antiga que a própria nacionalidade, pertencente ao século XI.
(Distância: 2 km NW)
A Capela de São Sebastião é uma construção do século XVI, com uma campanha de obras posteriormente, no século XIX, mantendo a sua feição neogótica. Destaca-se as aberturas das portas frontal e lateral e das janelas, todas em arco quebrado. A empena termina com a cruz latina e é ladeada por pináculos piramidais.
(Distância: 2 km NW)
Esta igreja denomina-se de Igreja Matriz de Vouzela, Igreja de Santa Maria ou de Nossa Senhora de Assunção, à qual o templo é dedicado. Foi edificado no final do século XII, princípios do século XIII.
(Distância: 2 km NW)
Este elemento passou à história de Vouzela desde os anos de 90 do século passado, quando o comboio apitou pela última vez. A primeira apitadela surgiu no ano de 1914, tornando a vila próspera e dando um verdadeiro empurrão económico, mudando por completo a vida dos Vouzelenses.
(Distância: 2 km NE)
Aqui temos um estilo de pelourinho um pouco diferenciado dos habituais, confundindo um pouco com os cruzeiros. Está situado num pequeno largo existente ao lado da Junta de Freguesia.
(Distância: 2 km NE)
Pertencente a uma freguesia com um invejável passado histórico, Fataunços remonta a um passado documental comprovativo de que foi habitada desde a pré-história, restando diversos monumentos megalíticos. Figueiredo das Donas é mais conhecida pelo Paço da Torre, de que atualmente só resta a entrada.
(Distância: 2 km NE)
De planta longitudinal, é formada por nave e capela-mor retangulares. A fachada definida por cunhais, encimada por foragéus, tem anexada a torre sineira em forma quadrangular.