A situação geográfica de Cambra é nas encostas do Caramulo, no entanto há poucas informações sobre o seu historial.
Numa prova documental consta que Cambra foi uma honra antiga, remontando ao período anterior à Nacionalidade, sendo que no ano de 1002 existe uma referência documental a "rivulo cambar".
A sua antiguidade pode até mesmo remontar ao período romano, com o seu único vestígio da ponte romana que atravessa o rio Cambar. O rio Cambar deu o nome à localidade, tendo Cambra nascido e crescido ao longo deste rio.
Situada nas encostas da Serra do Caramulo, a povoação de Carvalhal de Vermilhas remonta ao período neolítico. O seu topónimo liga-se à natureza, com o termo Carvalhal a dever-se à imensa mancha verde de carvalhos existentes na zona e Vermilhas a associar-se à altitude referida de ver milhas em seu redor.
Os romanos também marcaram presença na região, seguindo-se a época medieval que decorreu sem grandes atribulações, mantendo-se na normalidade.
Com a reorganização administrativa de 2013 as antigas freguesias de Cambra e Carvalhal de Vermilhas ficaram agregadas formando a União de Freguesias de Cambra e Carvalhal de Vermilhas com sede na primeira.
Este ponto está situado na localidade Cambra, na freguesia Cambra e Carvalhal de Vermilhas.
(Distância: 78 m SE)
Um pequeno largo da aldeia de Cambra, único ponto de encontro da população, perto da igreja, o café, ponto de reunião, e um Solar.
(Distância: 167 m SE)
Denominada igualmente como Igreja de São Julião, como o seu Orago, foi edificada no século XVIII, em 1779. Tem a sua fachada em estilo barroco, revestida com azulejos azuis e brancos, flanqueada por duas torres sineiras ligeiramente recuadas.
(Distância: 739 m W)
Uma ponte que liga as margens do rio Cambra, com dois arcos que sustentam um tabuleiro reto. Uma ponte romana que faz parte de um dos diversos itinerários romanos na Península Ibérica.
(Distância: 750 m W)
Este templo religioso apresenta-se com uma planta longitudinal de uma só nave. A sua simples fachada é em empena triangular, com o rasgo do portal de moldura encimada por uma janela também de moldura, deixando passar a luz do dia.
(Distância: 772 m W)
Esta é uma torre medieval erguida no final do século XIII, princípios do século XIV, não se sabendo quem a mandou edificar e pressupondo-se que esta esteja ligada à Família Lemos.
(Distância: 3 km S)
Situada no centro da aldeia, a Igreja de São Simão é composta por nave e capela-mor mais estreita. Destaca-se a fachada principal em empena triangular aberta pelo portal em vão reto encimado por um friso saliente a que se sobrepõe uma janela retangular e ladeado por dois óculos quadrilobados com grades.
(Distância: 4 km NW)
Os jovens de Vilarinho, que cedo saíram desta povoação à procura de emprego e constituir família, regressam agora à sua aldeia recuperando casas antigas e degradadas.
(Distância: 4 km NE)
A Torre de Vilharigues é o que resta do castelo que ali existiu, pertencendo ao conjunto de castelos, torres senhoriais e atalaias, formando assim o sistema defensivo nesta região de Lafões desde o séc. XI.
(Distância: 5 km N)
Situada perto do espaço onde se realiza a feira, apresenta-se com uma planta longitudinal, de fachada em empena triangular, com uma pequena sineira.
(Distância: 5 km NE)
Segundo a opinião de historiadores, a Igreja Paroquial está documentada como sendo do século XIII. Contudo esta veio a suceder a uma mais antiga que a própria nacionalidade, pertencente ao século XI.