Fujaco, uma Aldeia Portuguesa nas encostas da Serra da Arada, toda ela de xisto e restaurada, está encaixada por entre o verde dando uma perspetiva de um verdadeiro postal, numa dualidade de ruralidade e genuinidade.
A genuinidade de uma aldeia que manteve por completo as suas casas distintas, todas elas revestidas de xisto e lousa, completando com a cobertura de semelhantes materiais.
Num recanto da serra pelas suas encostas acima, denotam-se as suas estreitas ruas e vielas num ziguezagueando entre as casas. Estas estão na sua maioria encerradas por causa da emigração para o litoral ou para o estrangeiro, restando apenas alguns anciões a verem passar os visitantes ou até mesmo a trocar algumas palavras com eles.
Estes poucos anciões, que ainda mantêm uma certa atividade na aldeia, dedicam-se à agricultura de subsistência, à criação de animais como cordeiros e ovelhas, em que os animais mais jovens ficam no curral e os adultos são rotativamente entregues a diferentes residentes da aldeia, em que estes os levam para as pastagens no cimo do monte.
Fujaco, uma aldeia que se orgulha da sua genuinidade e da ruralidade através do único serviço que os seus poucos habitantes conhecem, como o comunitário, protegendo-se na verdade uns aos outros. A vida parou em Fujaco, limitando-se atualmente a receber visitas.
Este ponto está situado na localidade Fujaco, na freguesia Sul.
(Distância: 17 m N)
Vista deslumbrante da escola e da igreja local (Por: Marco Silva, Quinta do Conde)
(Distância: 133 m S)
Uma pequena capela situada num ponto elevado e no cimo de uma escadaria, a fachada é aberta unicamente pela porta, terminando na cruz sobre o vértice do tímpano. Ali se realizam as festas a Nossa Senhora dos Remédios, em setembro.
(Distância: 2 km E)
Uma pequena capela na parte oeste da localidade, conta três aberturas, na fachada frontal a porta principal e na lateral direita a porta lateral e uma janela, todas retangulares, e uma sineira sobre o telhado, à direita.
(Distância: 3 km E)
Uma capela situada na zona norte da localidade, destaca-se a sineira retangular aberta pela ventana em arco perfeito e terminada na cruz ladeada por pináculos. Na lateral acede-se à porta para o coro alto por uma escada exterior.
(Distância: 3 km NE)
(Distância: 3 km E)
Uma capela no centro da localidade, a entrada é antecedida por uma escada devido à inclinação do terreno onde está construída, a fachada é aberta pela porta ladeada por duas janelas, e terminada na sineira sobre o vértice do tímpano.
(Distância: 3 km NE)
Uma capela situada no extremo nordeste da localidade e junto do cemitério, destaca-se a fachada antecedida por um alpendre e ladeada pela sineira dentro de um arco em volta perfeita terminada num sistema sonoro e na cruz.
(Distância: 3 km NE)
(Distância: 3 km E)
No século XIII a localidade de Sul era cabeça de concelho, tendo recebido no século seguinte o foral do rei D. Dinis. A construção do Pelourinho terá ocorrido na segunda metade do século XVI, após ter recebido o foral do rei D. Manuel. O concelho foi extinto em 1855.
(Distância: 3 km SE)
É desconhecido o século em que a igreja foi edificada. Tem Santo Adrião como patrono, devendo-se a edificação aos paroquianos na altura em que Sul começou a ser povoada. Destaca-se a torre sineira quadrada, com remate bolboso, de três pisos divididos por frisos salientes.