A história da Freguesia de Cornes resume-se a quase nada, por falta de informação ou por falta de uma história com credibilidade que fortaleça Cornes.
No entanto, e dada a sua posição geográfica em que se rodeia de seis freguesias, pode mesmo ser chamada de passagem. Pode assim ter sofrido influências da presença castreja ou até mesmo da civilização romana.
É sobre esta última presença humana que recaí o topónimo de Cornes em que, e que segundo a informação de José Leal Diogo, poderá ser uma corrupção de Cornus, proveniente dos romanos, que indica espinheiro selvagem da região ou pilriteiro.
O resto da história relaciona-se, como não podia deixar de ser, com as Inquirições Paroquiais. As únicas com provas documentais que a época Medieval pode fornecer.
Este ponto está situado na localidade Sobreiro, na freguesia Cornes.
(Distância: 153 m NW)
Um coreto situado no largo anexo da Igreja Paroquial na localidade rural de Cornes, de planta octogonal, tem como base a pedra granítica que sustenta o palco, guardas de ferro e oito colunas igualmente de ferro. A cobertura é piramidal.
(Distância: 193 m NW)
A Igreja de São Pantaleão surge nas Inquirições de 1258 referente às igrejas pertencentes ao Bispado de Tui, situadas no território Entre o Lima e o Minho. É referida também na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo. Destaca-se na igreja a grande torre sineira.
(Distância: 1 km E)
Igreja Paroquial de Silva, dedicada a Santa Maria, é uma construção do século XIII mas recebendo a denominação atual apenas no final do século XIX. Foi restaurada no século XVIII. Mostra uma torre sineira bem maior que o habitual e maior que a fachada da igreja.
(Distância: 2 km E)
Casa da Torre da Silva ou Casa Solar dos Silvas, foi fundada por D. Guterre Aldrete da Silva, de Galiza, que deu início à Família Silva. No século XVII foi construída a torre anexada à casa. Torre de arquitetura militar, com uma planta quadrangular de dois pisos, teve aproveitamento residencial.
(Distância: 2 km NW)
Inserida num ambiente rural, entre campos agrícolas de regadio, é uma capela dos finais do século XI, mais concretamente de 1098, data que a inscrição da fachada principal indica a fundação. No século XV surge a construção da nave e em 1988 a capela é adquirida pela fábrica da Igreja Paroquial da freguesia.
(Distância: 2 km W)
No ano de 1080, em que a localidade era vila, sendo ainda o reinado de D. Afonso V, Rei de Leão e Castela, avô de D.Afonso Henriques, o rei doou à Igreja de São Tiago da Galiza, oferecendo o couto à Casa de Bragança.
(Distância: 2 km SE)
As Inquirições Paroquiais confirmam a existência de São Julião já no século XII, sendo a história da freguesia feita por duas famílias nobres, a Sola, natural da freguesia, e a Silva, galega mas unida à primeira por casamento.
(Distância: 2 km E)
Esta igreja tem nas Inquirições Paroquiais as suas referências documentais em 1258. Esta igreja incluía-se na lista para pagamento de uma taxa, já o templo pertencia ao Arcediago de Cerveira. Entrou para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km W)
A Capela de São Sebastião apresenta uma planta longitudinal simples, de uma fachada também simples, com abertura da porta principal de molde retangular.
(Distância: 2 km W)
O pelourinho, pertencente ao século XIV, está situado junto à Capela de São Sebastião e está edificado sobre um bloco de granito paralelipipédico quadrangular do qual se ergue a coluna de base quadrada.