Uma freguesia do interior que limita com uma freguesia do concelho de Paredes de Coura, as Serras de Arga e Covas, e é atravessada pelo rio Coura.
No território de Covas são evidentes os vestígios da presença humana dos tempos da Idade do Ferro e posteriormente à época romana. Da pré-história os vestígios encontrados dizem respeito a um castro agrícola cujo povoado era fortificado, no Monte Furado.
Quanto à presença romana, foram descobertos fragmentos de terra sigilata e vidro correspondente a uma provável Villa, e igualmente encontrados vestígios de um complexo mineiro da época.
Com a entrada da época Medieval surgiram as primeiras referências documentais tanto para as freguesias como para os templos religiosos e, no caso de Covas, a localidade já existia em 1258, precisamente com o mesmo nome.
Este ponto está situado na localidade Outeiro, Covas, na freguesia Covas.
(Distância: 208 m NW)
A Igreja de Covas, dedicada ao São Salvador, é possivelmente datada entre os séculos XV e XVI, sendo referida no Censual de D. Frei Baltasar Limpo, em 1580. Salienta-se a grande torre sineira e a fachada dividida em três panos separados por pilastras, tendo ao centro a porta encimada por um nicho.
(Distância: 410 m W)
No lugar de Sebastião e a 200 metros da Igreja Paroquial de Covas, vamos encontrar à direita esta interessante capela que tomou o nome do lugar, uma referência utilizada em grande parte das freguesias vizinhas. Em frente da capela está construído um cruzeiro simples.
(Distância: 3 km NE)
Esta capela é de propriedade particular do século XVIII. Contudo, nas Memórias Paroquiais do Padre Simão Pereira da Cunha, tudo indica que o respetivo templo é considerado como sendo da freguesia. No século XX sofreu alterações.
(Distância: 3 km NE)
(Distância: 3 km NE)
Esta igreja é referida pelo seu nome no catálogo das igrejas para determinação da taxa, em 1320, no entanto, as primeiras referências surgiram no ano de 1258 como pertencente ao Bispado de Tui. Na cópia de 1580 do Censual D. Frei Baltazar Limpo refere que se encontrava anexada em perpetuum a Santa Maria da Cunha, da Terra de Coura.
(Distância: 4 km N)
Quanto ao seu passado, a freguesia é digna de um pequeno registo de vestígios que lhe permite situar no tempo do Império Romano, como fragmentos de tégulas (tipo de telhas), cerâmicas romanas e também sarcófagos. Na Idade Média surgem os testemunhos documentais mais ou menos na altura do início da Nacionalidade.
(Distância: 4 km NE)
A Igreja Matriz de Gondar aparece referida nas Inquirições no ano de 1258 como pertencente ao Bispado de Tui e aparece enquadrada no Arcediagado de Cerveira, decorria o ano de 1320. No século XIX é da Comarca de Monção e mais tarde da Comarca de Valença.
(Distância: 4 km NW)
Uma capela que provavelmente é da primeira metade do século XVIII, segundo as Inquirições Paroquiais do ano de 1758. Tendo junto a fonte e lavadouro com o mesmo nome, pode pertencer à Quinta de São Tiago situada ali próximo.
(Distância: 4 km NW)
Situados em frente da Capela de São Gregório, esta fonte e lavadouro podem pertencer, tal como a capela à Quinta de São Tiago situada ali próxima. Situadas num nível abaixo da estrada, acede-se a ambas por uma pequena escada de quatro degraus.
(Distância: 4 km S)
Uma pequena azenha movida pela ribeira que ali passa. Atualmente sem utilidade, teve em tempos o seu ponto alto.