A situação geográfica de Mentrestido que ditou um pequeno enclave com as suas vizinhas do Concelho, ficou com parte do seu território a fazer ligação com duas freguesias do Concelho de Paredes de Coura.
O seu topónimo de Mentrestido tem o significado de "entre os Montes", referindo-se aos Concelhos de Ponte de Lima e Paredes de Coura. Foi Abadia Real e D. Dinis trocou-a com o Bispo de Tui no ano longínquo de 1308.
Talvez seja por este motivo que, sendo freguesia de passagem, Mentrestido é considerada como uma freguesia muito antiga, segundo a passagem dos humanos por esta zona, com as marcas castrejas e outros testemunhos documentados.
A verdade é que não é muita história, inclusivamente muito resumida, contudo as referências tomam o caminho das Inquirições Paroquiais, documentos importantes na descrição de pessoas e bens que permitiam uma longevidade de informação, não esquecendo que estas informações decorrem no período final do Alto e Baixo Medieval.
Este ponto está situado na localidade Igreja, Mentrestido, na freguesia Mentrestido.
(Distância: 293 m NW)
Esta igreja é referida pelo seu nome no catálogo das igrejas para determinação da taxa, em 1320, no entanto, as primeiras referências surgiram no ano de 1258 como pertencente ao Bispado de Tui. Na cópia de 1580 do Censual D. Frei Baltazar Limpo refere que se encontrava anexada em perpetuum a Santa Maria da Cunha, da Terra de Coura.
(Distância: 453 m W)
Esta capela é de propriedade particular do século XVIII. Contudo, nas Memórias Paroquiais do Padre Simão Pereira da Cunha, tudo indica que o respetivo templo é considerado como sendo da freguesia. No século XX sofreu alterações.
(Distância: 2 km NW)
A Igreja Matriz de Gondar aparece referida nas Inquirições no ano de 1258 como pertencente ao Bispado de Tui e aparece enquadrada no Arcediagado de Cerveira, decorria o ano de 1320. No século XIX é da Comarca de Monção e mais tarde da Comarca de Valença.
(Distância: 2 km NW)
Quanto ao seu passado, a freguesia é digna de um pequeno registo de vestígios que lhe permite situar no tempo do Império Romano, como fragmentos de tégulas (tipo de telhas), cerâmicas romanas e também sarcófagos. Na Idade Média surgem os testemunhos documentais mais ou menos na altura do início da Nacionalidade.
(Distância: 2 km NE)
A história da Freguesia de Sapardos deve-se à sua posição interior e por isso um local de passagem, implicando igualmente uma antiguidade desde o período pré-histórico à época medieval. As provas documentais existentes desta época surgem com as Inquirições Paroquiais.
(Distância: 3 km N)
Igreja dedicada a São Miguel Arcanjo, destaca-se a situação fora do normal da torre sineira que se anexa à capela-mor, tendo um nicho com a imagem de São Miguel Arcanjo. Referida em 1258 nas Inquirições Paroquiais, entra em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 3 km NE)
Numa zona particularmente dominada por monumentos arqueológicos, a Cividade do Cossourado destaca-se de todos os povoados da altura da Idade do Ferro devido ao seu domínio sobre a paisagem envolvente e à sua dimensão.
(Distância: 3 km SW)
Uma freguesia do interior que limita com uma freguesia do concelho de Paredes de Coura, as Serras de Arga e Covas, e é atravessada pelo rio Coura. São evidentes os vestígios da presença humana dos tempos da Idade do Ferro, como um castro, e posteriormente da época romana, como vidro.
(Distância: 3 km SW)
A Igreja de Covas, dedicada ao São Salvador, é possivelmente datada entre os séculos XV e XVI, sendo referida no Censual de D. Frei Baltasar Limpo, em 1580. Salienta-se a grande torre sineira e a fachada dividida em três panos separados por pilastras, tendo ao centro a porta encimada por um nicho.
(Distância: 3 km NE)
Situada a caminho da Cividade do Cossourado, também é conhecida como Santa Maria do Cossourado. A sua edificação surgiu em 1774 em alvenaria de granito.