Atualmente Paroquial de Loivo, a igreja que apresenta um traço simples do barroco do século XVIII, em tempos remotos pertenceu ao então Mosteiro Beneditino de Monjas que aqui existiu até à sua extinção no século XVI e integrado ao Mosteiro de Santa Ana de Viana do Castelo.
No entanto e uma vez mais, as Inquirições Paroquiais fazem a sua primeira referência em 1258, relativamente ao Mosteiro, do qual o rei não era possuidor do padroado, e segundo o mesmo documento era "Couto per Padroes".
Entretanto em 1320, o mosteiro surgiu na lista das igrejas situadas no território Entre o Lima e o Minho, pertencentes ao Bispado de Tui, no qual o mosteiro se denominava de Sancte Marine de Lovho e já era taxado.
Igualmente ao mosteiro, a freguesia foi anexada ao Convento de Santa Ana de Viana do Castelo, tendo o Papa Clemente VII autorizado a renúncia da Abadessa D. Francisca da Nóvoa, confirmada pelo rei D. João III, estava-se no ano de 1530.
Nos finais da primeira metade do século XVI, o mosteiro já era dado como anexado ao de Santa Ana, mandado elaborar pelo então Arcebispo de Braga, D. Manuel de Sousa, na avaliação das Igrejas Entre o Lima e Minho, na situação das taxas, estando o Convento de Santa Ana incluído juntamente com todos os outros que lhe foram anexados.
Na cópia de 1580 do Censual do D. Frei Baltasar Limpo, utilizada pelo Padre Avelino J Costa na elaboração do seu livro "A Comarca Eclesiástica de Valença do Minho", informa que Sancta Marinha de Loveo era colação do Arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, e confirmando igualmente que o mosteiro estava anexado ao Convento de Santa Ana.
A Igreja de Santa Marinha, que se desenvolve na longitudinal com uma planta retangular, é formada por nave e capela-mor mais estreita e pequena.
Adossada a esta, no lado sul, uma capela no mesmo plano da capela-mor e a sacristia no lado norte. Nesta mesma fachada a torre sineira quadrada, que se apresenta a esquerda da fachada principal e num plano mais recuado.
A fachada da torre sineira apresenta dois rasgos, da porta em arco abatido e encimado por uma pequena janela e pelo relógio. No piso superior, a abertura nas quatro faces dos arcos de volta perfeita que albergam os sinos. Remata com a cobertura em bolbo.
A fachada principal é simples, delimitada por pilastras nos cunhais, com remate de pináculos. As duas aberturas são feitas pelo portal em moldura reta sobrepujada de uma cimalha, ligando-se esta ao janelão para iluminação da nave.
Este ponto está situado na localidade Igreja, Loivo, na freguesia Loivo.
(Distância: 936 m E)
A maior referência da freguesia de Loivo é o Mosteiro de Santa Maria de Loivo, fundado em 1477. Segundo a tradição, consta ter existido em Pedroso uma torre que os vizinhos derrubaram aos poucos para edificação das suas próprias casas. Nos finais do século XIV foi construído um Mosteiro Franciscano.
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Igreja Paroquial de São Pedro, nome proveniente pelo menos do séc.XIII, época em que esta e outros templos religiosos desta região estavam na relação do bispado de Tui.
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O Edifício dos Paços do Concelho, que alberga o órgão máximo da vila, é também o edifício que recebe e dá as boas vindas aos visitantes vindos de Viana do Castelo pela estrada nacional. Está situado no Largo do Município, à entrada da vila.
(Distância: 1 km SW)
As Casas da Loureira, assim chamadas pela existência de 10 casas reconstruídas das que outrora eram casas de caseiros da parte agrícola. Esta é o solar ou casa mãe com construção do século XVI e XVII. Atualmente funcionam como alojamento para turismo.
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A Capela do Calvário, ou Santuário do Senhor do Calvário, é uma capela do século XVII situada num dos pontos mais altos de Gondarém e antecedida por uma grande escadaria com diversas capelas representando a Via Sacra. Destaca-se a grande torre sineira.
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Situado na Praça da Liberdade, no centro histórico da Vila, é um dos edifícios mais imponentes da localidade, remontando ao século XVIII depois de uma reedificação pois o original, do século XVI, sofreu um violento incêndio.
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Também de nome São Cipriano, está situada no centro da vila. Esta Igreja está datada do século XVI, sob planta longitudinal formada por três naves retangulares e capela-mor. A esta estão adossadas à parte central duas torres sineiras, ligeiramente recuadas.
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Situada na parte histórica da vila, esta capela barroca apresenta uma planta longitudinal de uma só nave.
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Nesta praça está situada na considerada zona histórica da vila, aqui se situam a Igreja Matriz de Vila Nova de Cerveira e o Solar dos Castros.
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A informação mais antiga aponta a origem do castelo para o reinado de D. Sancho II, que confirmou o foral de Elvas na qualidade de alcaide do Castelo de Cerveira.