Situada no coração do Município, entre a sede deste e as montanhas, a freguesia de Candemil torna-se num território de passagem de todas ou quase todas as freguesias vizinhas do mesmo Município.
Mesmo com a situação descrita em que as freguesias vizinhas mostram vestígios de antiguidade, esta contudo, e principalmente a sua vertente montanhosa, é indicativa de um passado histórico longínquo, com condições propícias para a instalação de povos castrejos.
Também o território foi contemplado com a presença dos romanos, segundo os testemunhos em grande quantidade de tégulas (telhas do tempo dos romanos e posterior), sendo que algumas destas mostram já tendências para o período Alto Medieval.
Segue-se então o período Medieval, sustentando a antiguidade da localidade pelas Inquirições Paroquiais de 1258 que confirmam Sancti Fiiz de Moreira como paróquia e logo a seguir de Candimir, não passando de um lugar. Lugar este que já no século XIII demonstrava uma importância muito maior do que a sede de paróquia.
Este ponto está situado na localidade Costa, na freguesia Candemil e Gondar.
(Distância: 343 m N)
A Capela de São Lourenço, à beira da estrada nacional 302, é uma capela do século XVII, um edifício bem conservado em que, no mínimo, tentaram demonstrar a antiguidade do Templo Religioso mantendo a sua fachada.
(Distância: 449 m SE)
Uma igreja setecentista, com São Félix o Orago e protetor do templo e da freguesia, nas Inquirições de 1258 já era citada como Igreja de São Félix de Candemil. Em 1320 surge na lista das igrejas pertencentes ao Bispado de Tui a Igreja Sancti Felicis de Moreira, enquadrada no Arcediagado de Cerveira.
(Distância: 1 km SW)
(Distância: 2 km NE)
Sem informações sobre a história da freguesia de Cornes, dada a sua posição geográfica, em que se rodeia de seis freguesias, pode mesmo ser chamada de passagem e pode ter sofrido influências da presença castreja ou até mesmo da civilização romana.
(Distância: 2 km NW)
(Distância: 2 km NW)
(Distância: 2 km NE)
Um coreto situado no largo anexo da Igreja Paroquial na localidade rural de Cornes, de planta octogonal, tem como base a pedra granítica que sustenta o palco, guardas de ferro e oito colunas igualmente de ferro. A cobertura é piramidal.
(Distância: 2 km NE)
A Igreja de São Pantaleão surge nas Inquirições de 1258 referente às igrejas pertencentes ao Bispado de Tui, situadas no território Entre o Lima e o Minho. É referida também na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo. Destaca-se na igreja a grande torre sineira.
(Distância: 2 km N)
No ano de 1080, em que a localidade era vila, sendo ainda o reinado de D. Afonso V, Rei de Leão e Castela, avô de D.Afonso Henriques, o rei doou à Igreja de São Tiago da Galiza, oferecendo o couto à Casa de Bragança.
(Distância: 3 km SE)
Quanto ao seu passado, a freguesia é digna de um pequeno registo de vestígios que lhe permite situar no tempo do Império Romano, como fragmentos de tégulas (tipo de telhas), cerâmicas romanas e também sarcófagos. Na Idade Média surgem os testemunhos documentais mais ou menos na altura do início da Nacionalidade.