A única referência concreta da Igreja Paroquial de Cornes, é São Pantaleão, sendo o seu Orago e protetor, que foi igualmente padroeiro da grande cidade do Porto até 1964.
Pantaleão foi um santo católico do século IV e um dos santos auxiliares que é invocado para doenças como o cancro e tuberculose, sendo inclusivamente o patrono dos médicos.
É este, médico, mártir e santo, o protetor da freguesia que a igreja também tomou como denominação de São Pantaleão, cujo aparecimento surge nas Inquirições de 1258 referente às igrejas pertencentes ao Bispado de Tui, situadas no território Entre o Lima e o Minho.
É na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo, que o Padre Avelino J. da Costa refere que metade da Igreja de São Pantaleão, sem cura, pertencia ao Mosteiro de São Fins, e a outra metade, com cura, da apresentação do Mosteiro de São Salvador de Ganfei.
A Igreja de São Pantaleão desenvolve-se na longitudinal, apresenta uma planta retangular constituída por dois corpos igualmente retangulares, nave e capela-mor mais pequena e estreita. Adossada a esta, um anexo e a sacristia, na fachada norte.
A fachada principal é em empena curvada, delimitada por pilastras nos cunhais. Os rasgos são feitos pelo portal em moldura reta encimado por um janelão oval para iluminação do interior da nave.
À direita e num plano mais recuado, a torre sineira quadrada de três pisos, com um óculo circular no segundo e a sineira no terceiro. Termina em cobertura bolbosa.
Este ponto está situado na localidade Cividade, na freguesia Cornes.
(Distância: 41 m S)
Um coreto situado no largo anexo da Igreja Paroquial na localidade rural de Cornes, de planta octogonal, tem como base a pedra granítica que sustenta o palco, guardas de ferro e oito colunas igualmente de ferro. A cobertura é piramidal.
(Distância: 193 m SE)
Sem informações sobre a história da freguesia de Cornes, dada a sua posição geográfica, em que se rodeia de seis freguesias, pode mesmo ser chamada de passagem e pode ter sofrido influências da presença castreja ou até mesmo da civilização romana.
(Distância: 1 km E)
Igreja Paroquial de Silva, dedicada a Santa Maria, é uma construção do século XIII mas recebendo a denominação atual apenas no final do século XIX. Foi restaurada no século XVIII. Mostra uma torre sineira bem maior que o habitual e maior que a fachada da igreja.
(Distância: 2 km NW)
Inserida num ambiente rural, entre campos agrícolas de regadio, é uma capela dos finais do século XI, mais concretamente de 1098, data que a inscrição da fachada principal indica a fundação. No século XV surge a construção da nave e em 1988 a capela é adquirida pela fábrica da Igreja Paroquial da freguesia.
(Distância: 2 km W)
No ano de 1080, em que a localidade era vila, sendo ainda o reinado de D. Afonso V, Rei de Leão e Castela, avô de D.Afonso Henriques, o rei doou à Igreja de São Tiago da Galiza, oferecendo o couto à Casa de Bragança.
(Distância: 2 km W)
A Capela de São Sebastião apresenta uma planta longitudinal simples, de uma fachada também simples, com abertura da porta principal de molde retangular.
(Distância: 2 km W)
O pelourinho, pertencente ao século XIV, está situado junto à Capela de São Sebastião e está edificado sobre um bloco de granito paralelipipédico quadrangular do qual se ergue a coluna de base quadrada.
(Distância: 2 km W)
Sem indicação de qualquer data de edificação ou de qualquer outro elemento fundamental relativo a esta, a Igreja Matriz de Nogueira pode corresponder ao início da Nacionalidade.
(Distância: 2 km E)
Casa da Torre da Silva ou Casa Solar dos Silvas, foi fundada por D. Guterre Aldrete da Silva, de Galiza, que deu início à Família Silva. No século XVII foi construída a torre anexada à casa. Torre de arquitetura militar, com uma planta quadrangular de dois pisos, teve aproveitamento residencial.
(Distância: 2 km E)
Esta igreja tem nas Inquirições Paroquiais as suas referências documentais em 1258. Esta igreja incluía-se na lista para pagamento de uma taxa, já o templo pertencia ao Arcediago de Cerveira. Entrou para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.