É mais um exemplar de coreto, desta feita na localidade rural de Cornes, como de tantos outros por aí fora deste Portugal quase desconhecido na sua interioridade, em que a presença destes são um meio de homenagem e que, na sua maior parte, ainda fazem o seu serviço.
Paradoxalmente o mundo rural com a sua amplitude e insistência de preservar elementos que, de um passado não muito distante, os mantêm ativos na maior parte dessas localidades, desencadeando verdadeiras emoções para quem cresceu com o conhecimento dos coretos.
Este situa-se no largo anexo à Igreja Matriz, unindo por isso o religioso e o pagão. De planta octogonal, tem como base a pedra granítica que sustenta o palco, guardas de ferro e oito colunas igualmente de ferro. A cobertura é piramidal.
Este ponto está situado na localidade Cividade, na freguesia Cornes.
(Distância: 41 m N)
A Igreja de São Pantaleão surge nas Inquirições de 1258 referente às igrejas pertencentes ao Bispado de Tui, situadas no território Entre o Lima e o Minho. É referida também na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo. Destaca-se na igreja a grande torre sineira.
(Distância: 153 m SE)
Sem informações sobre a história da freguesia de Cornes, dada a sua posição geográfica, em que se rodeia de seis freguesias, pode mesmo ser chamada de passagem e pode ter sofrido influências da presença castreja ou até mesmo da civilização romana.
(Distância: 1 km E)
Igreja Paroquial de Silva, dedicada a Santa Maria, é uma construção do século XIII mas recebendo a denominação atual apenas no final do século XIX. Foi restaurada no século XVIII. Mostra uma torre sineira bem maior que o habitual e maior que a fachada da igreja.
(Distância: 2 km NW)
Inserida num ambiente rural, entre campos agrícolas de regadio, é uma capela dos finais do século XI, mais concretamente de 1098, data que a inscrição da fachada principal indica a fundação. No século XV surge a construção da nave e em 1988 a capela é adquirida pela fábrica da Igreja Paroquial da freguesia.
(Distância: 2 km W)
No ano de 1080, em que a localidade era vila, sendo ainda o reinado de D. Afonso V, Rei de Leão e Castela, avô de D.Afonso Henriques, o rei doou à Igreja de São Tiago da Galiza, oferecendo o couto à Casa de Bragança.
(Distância: 2 km E)
Casa da Torre da Silva ou Casa Solar dos Silvas, foi fundada por D. Guterre Aldrete da Silva, de Galiza, que deu início à Família Silva. No século XVII foi construída a torre anexada à casa. Torre de arquitetura militar, com uma planta quadrangular de dois pisos, teve aproveitamento residencial.
(Distância: 2 km W)
A Capela de São Sebastião apresenta uma planta longitudinal simples, de uma fachada também simples, com abertura da porta principal de molde retangular.
(Distância: 2 km W)
O pelourinho, pertencente ao século XIV, está situado junto à Capela de São Sebastião e está edificado sobre um bloco de granito paralelipipédico quadrangular do qual se ergue a coluna de base quadrada.
(Distância: 2 km W)
Sem indicação de qualquer data de edificação ou de qualquer outro elemento fundamental relativo a esta, a Igreja Matriz de Nogueira pode corresponder ao início da Nacionalidade.
(Distância: 2 km SE)
As Inquirições Paroquiais confirmam a existência de São Julião já no século XII, sendo a história da freguesia feita por duas famílias nobres, a Sola, natural da freguesia, e a Silva, galega mas unida à primeira por casamento.