Quanto à origem de Alvarães, segundo o Padre Manuel Martins Cepa, a origem da sua toponímia tem três teses defensáveis, em que segundo a primeira tem a sua derivação germânica de Álvaro ou Alvarus. Admitindo esta origem, o território de Alvarães correspondia a uma Villa Romana cujo proprietário era um senhor romano chamado Álvaro. O Lugar do Paço é a prova de que aqui existiu uma Villa Romana.
A segunda tese, que não deixa de estar relacionada com a primeira, tem a sua base em questões fonéticas. A pronúncia de Alvarães em nada se assemelha a Álvaro, senhor romano, mas a entender-se como Alvar'Eanes ou Alvar'Anes, com origem no possível nome do senhor romano Álvaro Eanes.
A terceira e última tese, como sendo a menos provável mas também com sentido, procura dar um significado à união das palavras alba e arenas ou alvarenas, que tem como significado areia branca. A ser assim, tudo indica a existência de grande quantidade de argila branca na freguesia de Alvarães. O extinto lugar de Alvito prova a existência da fabricação de louça e telha, conhecida como as Telheiras de Alvite.
Segundo as Inquirições de 1220 e nas de D. Afonso III e D. Dinis, Alvarães naquela época tomava o nome de Alvares.
Pode-se entender que a localidade é muito antiga, não se remetendo apenas ao tempo dos romanos mas a um mais antigo como à época do Paleolítico, com provas de diversos achados arqueológicos e a existência de povoações.
Este ponto está situado na localidade Igreja, Alvarães, na freguesia Alvarães.
(Distância: 138 m NW)
Este cruzeiro é uma substituição do antigo e edificado em 1937. Assente sobre quatro degraus, o plinto é dividido em duas partes, sendo a primeira canelada e a segunda lisa, terminando numa cruz com Cristo Crucificado, sobre o capitel.
(Distância: 187 m NE)
Só em 1450 foi acordado com os monges beneditinos a construção de uma nova igreja. Esta foi substituída em 1937 pela igreja atual, cuja construção demorou 10 anos. Salienta-se a torre sineira quadrada, sendo a base formada por arcos e uma janela.
(Distância: 2 km N)
A Igreja de Santa Eulália tem uma data de edificação de 1770, no entanto nas Inquirições Paroquiais de 1220 e 1258 era referida a existência de Santa Eulália de Punia ou de Vila de Pugna. Em 1977 entra em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km NE)
Vila de Punhe tem uma antiguidade que remonta à Idade de Bronze que se compreende entre os 1000 e 450 anos a.C., segundo vestígios arqueológicos. Inicia a época Medieval e a Villa de Punia é referenciada documentalmente pela primeira vez no século XIII.
(Distância: 2 km NE)
De nome Largo da Senhora das Neves, é o largo principal da Vila de Punhe, onde se concentram a Capela da Senhora das Neves, o Cruzeiro do Senhor da Saúde, a Mesa dos Três Abades, o comércio, a restauração, o ponto de encontro, sendo por isso este Largo o verdadeiro Rossio ou centro.
(Distância: 2 km NE)
Este Cruzeiro é uma homenagem aos duzentos anos em que, com uma edificação do ano de 1817, viria a relacionar-se com as Invasões Francesas. A honra dos locatários da Vila de Punhe permitiu uma cobertura com um gradeamento à volta.
(Distância: 2 km NE)
No início do século XVII, por iniciativa de três Abades, párocos de Punhe, Mujães e Barroselas, para assinalar o fim das discórdias em relação aos limites das freguesias, reuniam-se nesta mesa, cada um sentado no lado da respetiva freguesia, tradição que atualmente ainda se mantém.
(Distância: 2 km NE)
A Capela de Nossa Senhoras das Neves situa-se no limite da Vila de Neves e no limite sul da vizinha freguesia de Mujães, embora ainda na zona urbana de Vila de Punhe. Destaca-se a fachada com a torre sineira sobre a porta principal encimada por um janelão de moldura reta com um varadim de guarda de ferro.
(Distância: 2 km NW)
Vila Fria tem a sua primeira referência documental no século XII, denominada Vilia Frígida. No entanto a presença humana neste território recua ao tempo da Idade do Ferro, e o Castro de Sabariz é o testemunho da Pré-história que remonta ao século VIII a.C. Foi posteriormente ocupada pelos romanos.
(Distância: 2 km NW)
Nas Inquirições Afonsinas a igreja tinha a denominação de São Martinho de Vila Fria e localizava-se nas Terras de Neiva. Nas Inquirições de D. Dinis, no século XIII, o território tinha-se elevado para freguesia e passou a pertencer à Diocese de Viana do Castelo em 1977.