O rio Minho a confrontar com as terras de Valença do Minho foi um dos maiores contributos para esta localidade, com a presença humana neste território a evidenciar-se desde os tempos da Pré-história.
São muitos os vestígios desta presença humana neste local propício para essa fixação, conseguida devido aos diversos recursos naturais que aqui se encontram disponíveis.
As gravuras rupestres são os elementos mais conclusivos encontrados no território, com predominância para uma atividade pastorícia na zona da serra. Igualmente outros vestígios surgiram provenientes de povoados fortificados durante a Idade do Ferro, reforçando por isso a ideia de que a riqueza cinegética da região terá levado uma maior presença de comunidades humanas ao longo dos séculos e dos milénios.
Segue-se a ocupação pelo Império Romano, ajudada pela construção de uma das vias que ligava Bracara (Braga) a Lucus (Lugo).
Depois do forte domínio romano, sucederam-se posteriormente os suevos e os godos, em que a localização do rio Minho continua a influenciar a presença humana neste território.
O período populacional mais negro de Valença do Minho acontece com as duas ocupações árabes, em que a primeira ocorreu em 716 e a segunda em 997, com esta segunda a ser mais poderosa que se estendeu até Santiago de Compostela, arrasando a localidade de Ganfei de que ficou apenas a sua memória.
Esta ocupação árabe acaba com a Reconquista Cristã, sendo esta região recuperada e integrada no Condado Portucalense que mais tarde se reconverteria no Reino de Portugal.
Com a formação do Reino, as terras de Valença como ponto estratégico na defesa de Portugal e com um historial de desenvolvimento populacional de que sempre beneficiou, entra num verdadeiro desenvolvimento patrocinado pelo então rei D. Sancho I.
Freguesia situada a poucos quilómetros de Valença, e a banhar-se no rio Minho, com condições favoráveis ao ponto de a localidade se situar na rota do caminho de Santiago de Compostela.
Esta localidade remonta a uma antiguidade anterior à Nacionalidade, tendo o topónimo origem germânica, Segadães, origem em Sagatus, no plural Sagatanes.
Terras de valor, com um significado de peso no verdadeiro percurso histórico do Reino de Portugal, foi por vezes como tantas outras localidades a base da afirmação e confirmação deste pequeno território.
A história de Arão reporta-se à época do início da Nacionalidade, tempo em que as provas documentais eram escassas.
Na verdade, e no caso de Arão, já constava nos registos a existência da freguesia no século XII, através das designações de alguns lugares como Agrolento e Eirado, Arrequeixo, e outros.
Neste período em que já existia como freguesia, esta era então conhecida como Vilar de Lamas, sendo este nome mais tarde substituído por Arão, com a sua raiz germânica resultado da evolução do nome "Ara".
Em 2013, pela reorganização administrativa, estas três freguesias de Valença, Cristelo Côvo e Arão juntaram-se, formando a União das Freguesias de Valença, Cristelo Côvo e Arão, com sede em Valença.
Este ponto está situado na localidade Valença, Cristelo Covo e Arão (Freguesia), na freguesia Valença, Cristelo Covo e Arão.
(Distância: 680 m N)
Precisamente no ano de 1700, a Capela Militar de Bom Jesus ficou apta para ser sagrada, o que veio acontecer no dia 1 de Novembro.
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A Praça Forte de Valença surgiu como uma pequena fortificação, nos finais do século XII e princípios do século XIII, para defesa da povoação e da travessia daquele trecho do rio Minho
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Uma cidade com atualmente cerca de 14.000 habitantes, recebeu foral do rei D. Sancho I e subiu em 2009 à categoria de cidade. -
Câmara Municipal de Valença - Praça da República 14, 4930-762 Valença
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Situada no perímetro exterior da fortaleza, uma das quatro fontes do século XVIII, é construída em cantaria de granito aparente.
(Distância: 937 m N)
A Casa do Eirado, casa senhorial datada do século XV, está situada na praça com o mesmo nome, no centro histórico de Valença.
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Esta igreja pertence ao centro histórico de Valença, edificada no século XIII, templo românico com reconstrução neoclássica.
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Está situado na parte interior das muralhas, mais concretamente no centro da vila, ao lado da Igreja da Colegiada, com um poço e um pequeno tanque.
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É um edifício neoclássico do século XIX caracterizado pela fachada principal, que apresenta um esquema rico de jogo alternado de vãos.
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Igreja Matriz de Valença, também conhecida como Nossa Senhora das Dores, é um templo românico do século XIII, tendo perdido a traça original devido ao restauro.
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Para o investigador Alberto Pereira de Castro, a Casa do Poço é um dos edifícios mais antigos da zona intramuros da Vila.