Com várias denominações como Casa da Torre da Silva ou Casa Solar dos Silvas, o seu fundador D. Guterre Aldrete da Silva é oriundo da província da Galiza, que assentou nesta freguesia de São Julião dando o início à Família Silva.
Decorria o século XIV quando a Casa Solar de Família teve a sua edificação, sendo que mais tarde, no século XVII, foi anexada à casa e fundada uma torre forte e, segundo Braancamp Freire, um ninho de ricos-homens.
Era muito comum na época medieval a existência de casas/torres e esta é considerada como das mais antigas torres Senhoriais do País. Torre de arquitetura militar, com uma planta quadrangular de dois pisos, teve aproveitamento doméstico e residencial.
Este ponto está situado na localidade Roçado, na freguesia São Julião e Silva.
(Distância: 188 m E)
Esta igreja tem nas Inquirições Paroquiais as suas referências documentais em 1258. Esta igreja incluía-se na lista para pagamento de uma taxa, já o templo pertencia ao Arcediago de Cerveira. Entrou para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 331 m S)
As Inquirições Paroquiais confirmam a existência de São Julião já no século XII, sendo a história da freguesia feita por duas famílias nobres, a Sola, natural da freguesia, e a Silva, galega mas unida à primeira por casamento.
(Distância: 1 km NW)
Igreja Paroquial de Silva, dedicada a Santa Maria, é uma construção do século XIII mas recebendo a denominação atual apenas no final do século XIX. Foi restaurada no século XVIII. Mostra uma torre sineira bem maior que o habitual e maior que a fachada da igreja.
(Distância: 2 km W)
Sem informações sobre a história da freguesia de Cornes, dada a sua posição geográfica, em que se rodeia de seis freguesias, pode mesmo ser chamada de passagem e pode ter sofrido influências da presença castreja ou até mesmo da civilização romana.
(Distância: 2 km NE)
A Igreja Matriz dedicada ao Arcanjo São Miguel é referida em 1258, com as Inquirições Paroquiais, em que esta entra na lista das Igrejas Entre o Lima e o Minho. Desde 1977 a Igreja de São Miguel de Fontoura faz parte de Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km E)
Uma freguesia basicamente rural que tem o seu topónimo com origem em lendas. Alguns nomes de lugares da freguesia de Fontoura remontam para uma antiguidade anterior à Nacionalidade, colocando-a num período de ocupação nos séculos IX e X
(Distância: 2 km W)
Um coreto situado no largo anexo da Igreja Paroquial na localidade rural de Cornes, de planta octogonal, tem como base a pedra granítica que sustenta o palco, guardas de ferro e oito colunas igualmente de ferro. A cobertura é piramidal.
(Distância: 2 km W)
A Igreja de São Pantaleão surge nas Inquirições de 1258 referente às igrejas pertencentes ao Bispado de Tui, situadas no território Entre o Lima e o Minho. É referida também na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo. Destaca-se na igreja a grande torre sineira.
(Distância: 2 km NE)
A existência desta capela deve-se ao facto da Freguesia de Fontoura se encontrar no caminho de Santiago de Compostela. O cruzeiro, com o mesmo nome de Senhor dos Aflitos, que se encontra nas traseiras desta, apresenta o cajado e a vieira, símbolos do peregrino de Santiago.
(Distância: 3 km S)
Igreja dedicada a São Miguel Arcanjo, destaca-se a situação fora do normal da torre sineira que se anexa à capela-mor, tendo um nicho com a imagem de São Miguel Arcanjo. Referida em 1258 nas Inquirições Paroquiais, entra em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.