A gozar de uma localização privilegiada a poucos quilómetros da sede do Concelho de Valença, Gandra tem um passado histórico riquíssimo, em que alguns lugares contribuíram para essa confirmação histórica.
A história de Gandra premeia-nos com um regresso à provável Idade do Bronze, em que no lugar do Ouzão surgiu um bloco granítico com algumas gravuras rupestres.
No lugar de Picões foram encontrados vestígios de antigos crastos, sinónimos de que o lugar sofreu uma ocupação humana muito antiga. O lugar de Mondim, por exemplo, teve igualmente uma ocupação pelos séculos IX e X, em que a sua etimologia tem origem no antropónimo de raiz Germânica Mondinus.
As guerras da Restauração dão-nos indicação de que no lugar do Tuído existiu um forte como ponto de defesa, edificado pelas tropas galegas em 1661. Atualmente este mesmo forte foi tomado pela vegetação, levando ao seu desaparecimento.
Pelo lugar da Portela passam dois caminhos medievais importantes com ligação a Santiago de Compostela. É nesta amplitude de peregrinação que um dos caminhos se confunde com uma Via existente da era Romana que ligava Bracara Augusta a Astorga, considerada como a Via IV do XIX itinerário de António. A segunda atravessa toda a Freguesia da Gandra, no sentido este/oeste, com proveniência dos Arcos de Valdevez descendo o monte Faro.
A planície serrana que abrange a situação geográfica da Freguesia de Taião leva que, e segundo anciões e motivo de orgulho destes, é a terra do sol. Com origem germânica, Taião tem a sua derivação no antropónimo Tagio que sofreu uma evolução no sentido de Tagione e que finalmente deu origem a Taião.
No entanto e segundo as Inquirições, Taião poderá ter origem no nome de um jurado Pedro Teyam. De uma forma ou de outra, Taião, e segundo fontes das habituais Inquirições, tem de uma antiguidade que remonta à Pré-história, com os vestígios das figuras rupestres dos montes dos Fortes.
Este ponto está situado na localidade Real, na freguesia Gandra e Taião.
(Distância: 75 m SW)
Com o orago do Divino São Salvador, esta igreja é referida pela doação por D. Afonso Henriques à Sé de Tui. Pode ter sido edificada nos séculos X ou XI. É referida em 1258, então com a denominação de Gandera. Entra para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 1 km W)
(Distância: 2 km SE)
A construção da igreja pode recuar ao tempo do início da Nacionalidade. Pelas Inquirições Paroquiais, em 1320, a Igreja estava referenciada como Santa Maria de Taião, pertencente ao bispado de Tui. Em 1977 passou para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km S)
Situada na rota de Santiago de Compostela, é uma freguesia com ocupação muito antiga, desde o Paleolítico. A ponte romana serve de confirmação de que o Império Romano passou por estes lados, servindo esta estrutura para épocas posteriores até à atualidade e para os Caminhos de Santiago.
(Distância: 3 km W)
Em 1258, na lista das Igrejas Entre o Lima e o Minho, das Inquirições Paroquiais, a Igreja de São Salvador de Arão já era citada como uma das igrejas pertencentes ao Bispado de Tui. Segundo o catálogo de D. Dinis em 1320, esta já pertencia ao Arcediagado de Vila Nova de Cerveira.
(Distância: 3 km SE)
Situada junto da estrada entre as povoações de Taião de Cima e Taião de Baixo, a Capela da Senhora do Socorro destaca-se num pequeno largo de apoio à Freguesia de Taião como parque de merendas. A fachada resume-se simplesmente à abertura da porta em moldura reta ladeada por duas pequenas janelas.
(Distância: 3 km SE)
Junto da capela de Nossa Senhora do Socorro, a meio caminho entre as povoações de Taião de Cima e Taião de Baixo, situa-se este belo parque de merendas com mesas e respetivos bancos de pedra num espaço muito arborizado.
(Distância: 3 km S)
Na altura conhecida como Cerzal, a sua primeira referência documental surge nas Inquirições de 1258 em que constava na lista das igrejas Entre o Lima e o Minho, como pertencentes ao Bispado de Tui. Faz parte da Diocese de Viana do Castelo desde 1977.
(Distância: 3 km SW)
Ponte medieval de origem romana, atravessa a ribeira de Mira, formando um arco com tabuleiro em cavalete assente sobre um arco abatido.
(Distância: 3 km NW)
União de Freguesias de Valença, Cristelo Côvo e Arão, resultante da união em 2013 das três freguesias do concelho de Valença, é uma região em que a presença humana tem origem em eras pré-históricas, ajudado pela sua localização junto do rio Minho.