Na altura em que lá passei um cidadão local comentou-me "Temos aqui esta beleza, e está assim, até roubaram as pedras e ninguém liga a isto.". Sem dúvida alguma que, se fosse um monumento que estivesse numa cidade, com certeza que teria outra solução.
De facto este exemplar, que não deixa de ser magnífico apesar de pequeno, teve grande importância e ainda hoje mantém a sua utilidade. Ponte medieval de origem romana, atravessa a ribeira de Mira, formando um arco com tabuleiro em cavalete assente sobre um arco abatido.
Votada ao completo abandono, esta ponte está localizada no caminho de Santiago de Compostela, por isto que também contribuiu para que este Imóvel se tornasse de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Pedreira, Cerdal, na freguesia Cerdal.
(Distância: 681 m E)
Situada na rota de Santiago de Compostela, é uma freguesia com ocupação muito antiga, desde o Paleolítico. A ponte romana serve de confirmação de que o Império Romano passou por estes lados, servindo esta estrutura para épocas posteriores até à atualidade e para os Caminhos de Santiago.
(Distância: 709 m SE)
Na altura conhecida como Cerzal, a sua primeira referência documental surge nas Inquirições de 1258 em que constava na lista das igrejas Entre o Lima e o Minho, como pertencentes ao Bispado de Tui. Faz parte da Diocese de Viana do Castelo desde 1977.
(Distância: 1 km S)
A edificação desta capela deve-se à Ordem Beneditina, e tem as suas primeiras informações nas Inquirições Paroquiais do ano de 1258. Destaca-se a fachada com remate em frontão triangular, truncada pela sineira e delimitada por pilastras nos cunhais, com remate de pináculos piramidais.
(Distância: 3 km NE)
Com o orago do Divino São Salvador, esta igreja é referida pela doação por D. Afonso Henriques à Sé de Tui. Pode ter sido edificada nos séculos X ou XI. É referida em 1258, então com a denominação de Gandera. Entra para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 3 km W)
Situada numa posição favorável, esta freguesia remonta aos primórdios do século XII, em que já constava com a denominação atual, e em que já se definia como Vila. Situada a meia dúzia de quilómetros da sede do Concelho, e sendo banhada pelo rio Minho, este território tem grande valor agrícola.
(Distância: 3 km NW)
Uma ponte denominada de medieval mas que tudo indica ser do tempo romano, faz a ligação entre São Pedro da Torre e Valença, e serve igualmente o famoso Caminho de Santiago. é formada por um simples arco de volta perfeita, com o tabuleiro em cavalete e guardas de pedra.
(Distância: 3 km W)
Em 1258 esta igreja constava na lista das Inquirições Paroquiais dos templos de Entre o Lima e o Minho, como pertencentes ao Bispado de Tui. É em 1320 que a igreja é obrigada ao pagamento de uma taxa. Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde 1977.
(Distância: 3 km NE)
A ocupação humana de Gandra tem provavelmente origem na Idade do Bronze, havendo em Ouzão algumas gravuras rupestres. As guerras da Restauração dão-nos indicação de que no lugar do Tuído existiu um forte como ponto de defesa, edificado pelas tropas galegas em 1661.
(Distância: 3 km W)
Embora em estado abandonado, é um aqueduto que, ao fim de quase dois mil anos, sobrevive ao tempo. Numa localização em que o território esteve ocupado por romanos, o aqueduto é um dos vestígios que deixaram e pode ter servido de exemplo para muitos outros existentes em Portugal.
