Somente em 1320, quando o rei D. Dinis manda elaborar o catálogo das igrejas para pagamento das taxas, é citada a Igreja de Santiago de Boivão. Por conseguinte, a edificação deste templo religioso recua a tempos mais antigos tendo Santiago ou São Tiago como seu protetor, talvez que sua proximidade com o Caminho de Santiago.
Entre 1444 e 1513 é o período em que o território que alberga a Igreja de Santiago é desmembrado de Tui. Segue-se um período em que o templo entra na troca de comarcas, a começar por Ceuta, Olivenza e finalmente entra na Comarca de Valença do Minho, com a aprovação do Papa Leão X.
No ano de 1580, sobre a situação canónica de benefícios, a Igreja de Santiago correspondia a metade com cura, a apresentação de padroeiros leigos e a outros, e a outra metade, sem cura, ao Mosteiro de Sanfins. Era curato de apresentação do Colégio da Companhia de Jesus de Coimbra, tendo sido atribuído depois, devido à expulsão das Ordens, à de Coimbra.
Entra para a Diocese de Viana do Castelo, em definitivo, no ano de 1977.
A igreja é de planta retangular, constituído por nave e capela-mor mais pequena e estreita. Adossada a esta, na direita, uma capela, e à esquerda a sacristia. Neste mesmo lado e num plano mais recuado está a torre sineira quadrada de dois pisos divididos por um friso, com uma cobertura em bolbosa.
A fachada principal em empena triangular tem como rasgos o portal em moldura reta encimado por uma pequena e estreita janela. A empena termina com uma cruz latina ao centro e é ladeada por dois pináculos piramidais com bola.
Este ponto está situado na localidade Pedreira, Boivão, na freguesia Boivão.
(Distância: 477 m N)
Há poucas informações sobre a história da Freguesia de Boivão, sabendo-se no entanto que a origem remonta aos séculos XII e XIII, nesse tempo denominada de Fraião. O Castelo de Fraião era uma defesa estratégica, que era beneficiada pelas formas caprichosas dos seus grandes penedos sobrepostos.
(Distância: 2 km NW)
A antiguidade da localidade de Gondomil é assumida pela existência de lugares como os de Crasto e Outeiro das Lages. Quanto a Sanfins, teve a base do seu desenvolvimento no Mosteiro Beneditino de Sanfins, que começou a ser erigido no século VI.
(Distância: 2 km NW)
Com orago de São Cristóvão, esta igreja tem a sua primeira referência em 1320, quando surge o primeiro catálogo das igrejas para pagamento de uma taxa. Destaca-se a torre sineira num plano recuado em relação à fachada, com sineira apenas na ventana frontal.
(Distância: 3 km NE)
Pias designa um recipiente para os animais beberem, mas na versão mais provável faz corresponder o seu nome a um convento de mulheres pias, com o significado de "piedosas". Há referência a tempos pré-históricos, com indicação de um pequeno castro.
(Distância: 3 km E)
Um forno comunitário situado a 100 metros da Junta de Freguesia, à beira da estrada principal, um sinal habitual antigo mas de construção recente e que dá sinais de ser utilizado. Num cenário mais moderno as tradições continuam vivas, como esta para cozer os mais variados pães.
(Distância: 3 km E)
No centro da freguesia de Pias, num encontro de vias terrestres, encontra-se este templo de Nossa Senhora de Encontro, não havendo outra informação sobre a mesma além do nome. Destaca-se a grande fachada contracurvada e a varanda a proteger a porta acima da porta principal.
(Distância: 3 km E)
Nesta igreja de Santiago destaca-se as torres sineiras, de construção mais recente do que a igreja. O portal em arco de volta perfeita é rodeado por moldura e encimado por uma cimalha com ligação a um frontão de aletas interrompido por um brasão de armas e um nicho que alberga a imagem do padroeiro, Santiago.
(Distância: 3 km NW)
A Capela de Nossa Senhora dos Remédios situada em Soutelo e que é atualmente a Igreja Matriz de Sanfins, substituiu nesta função a Igreja do Mosteiro Beneditino de Sanfins em 1839, embora remontando a sua construção ao século XIV.
(Distância: 3 km E)
Com uma origem medieval, esta igreja tem a sua primeira referência em 1320, no catálogo das Igrejas de Tui, em que se dava conta de Santo André de Taias. Após a união das duas freguesias no século XVIII, os locatários mantiveram as duas Igrejas Paroquiais.
(Distância: 3 km E)
Estas antigas freguesias de Barroças e Taías, que foram independentes e pertenceram ao antigo termo da Penha e Rainha e ao Arcediagado de Cerveira, foram unidas no século XIX, não havendo história referente a estas duas antigas freguesias.