Este conjunto religioso começou como um simples eremitério com uma capela que guardava a Nossa Senhora e era protegido pelos eremitas que ali se tinham fixado. Mas, com as guerras com os mouros, estes eremitas fugiram deixando a imagem em questão escondida, tendo assim escapado às invasões.
Entretanto, com a descoberta da Nossa Senhora, foi fundado em 920 um Convento para os Bentos por D. Muma ou D. Mumadona (a mesma que fez as muralhas de proteção da povoação de Guimarães), e que se extinguiu com a peste. Só muito mais tarde, mais concretamente em 1392, o convento foi refundado, tornando-se reconhecido pelo Papa Bonifácio IX e usufruindo de terrenos para a construção da igreja e para a cerca.
A fachada da igreja está orientada para poente, abre-se um arco em asa do cesto que permite o acesso para a entrada do templo. Sobre o arco insere-se um janelão retangular. O remate da fachada é feito por frontão triangular, alojando o óculo que interrompe cimalha, lateralmente assente em pilastras de aparelho em bossagem encimados por pináculos. Coroamento por cruz latina no vértice.
O interior da igreja possui, na capela-mor, um retábulo Joanino de grande qualidade no rico e decoração. Subdivide-se em três planos verticais, sendo dois laterais com nichos de imagens sob baldaquino e um central reentrante correspondente à tribuna alojando o trono.
Está situado num meio montanhoso, isolado, este conjunto da qual, atualmente, a igreja pertence à confraria da Nossa Senhora de Mosteiró e o edifício do convento pertence a particulares, sendo de muitos herdeiros.
Realmente é uma pena o estado degradado em que o convento está, apesar de a igreja estar em condições, estão sem dúvida alguma numa situação espectacular.
O templo está classificado como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Mosteiró, na freguesia Cerdal.
(Distância: 2 km N)
Junto da capela de Nossa Senhora do Socorro, a meio caminho entre as povoações de Taião de Cima e Taião de Baixo, situa-se este belo parque de merendas com mesas e respetivos bancos de pedra num espaço muito arborizado.
(Distância: 2 km N)
Situada junto da estrada entre as povoações de Taião de Cima e Taião de Baixo, a Capela da Senhora do Socorro destaca-se num pequeno largo de apoio à Freguesia de Taião como parque de merendas. A fachada resume-se simplesmente à abertura da porta em moldura reta ladeada por duas pequenas janelas.
(Distância: 2 km N)
A construção da igreja pode recuar ao tempo do início da Nacionalidade. Pelas Inquirições Paroquiais, em 1320, a Igreja estava referenciada como Santa Maria de Taião, pertencente ao bispado de Tui. Em 1977 passou para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 3 km SE)
(Distância: 3 km SE)
(Distância: 3 km W)
Na altura conhecida como Cerzal, a sua primeira referência documental surge nas Inquirições de 1258 em que constava na lista das igrejas Entre o Lima e o Minho, como pertencentes ao Bispado de Tui. Faz parte da Diocese de Viana do Castelo desde 1977.
(Distância: 3 km W)
Situada na rota de Santiago de Compostela, é uma freguesia com ocupação muito antiga, desde o Paleolítico. A ponte romana serve de confirmação de que o Império Romano passou por estes lados, servindo esta estrutura para épocas posteriores até à atualidade e para os Caminhos de Santiago.
(Distância: 4 km W)
Ponte medieval de origem romana, atravessa a ribeira de Mira, formando um arco com tabuleiro em cavalete assente sobre um arco abatido.
(Distância: 4 km NW)
Com o orago do Divino São Salvador, esta igreja é referida pela doação por D. Afonso Henriques à Sé de Tui. Pode ter sido edificada nos séculos X ou XI. É referida em 1258, então com a denominação de Gandera. Entra para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 4 km NW)
A ocupação humana de Gandra tem provavelmente origem na Idade do Bronze, havendo em Ouzão algumas gravuras rupestres. As guerras da Restauração dão-nos indicação de que no lugar do Tuído existiu um forte como ponto de defesa, edificado pelas tropas galegas em 1661.