No ano de 1125, período anterior à Nacionalidade, D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, coutou São Pedro da Torre a favor da Sé de Tui. Só passados 133 anos é que surgiu neste caso a segunda prova referencial, em que as igrejas, e esta em particular, constavam na lista das Inquirições Paroquiais dos templos de Entre o Lima e o Minho, como pertencentes ao Bispado de Tui. É em 1320 que a igreja é obrigada ao pagamento de uma taxa.
Entretanto entra-se no século XV e é então que o território e sua igreja mudam de feição. O território é desmembrado do Bispado de Tui e entra numa transferência de Comarcas, como a de Ceuta, de Olivença e, para terminar, a de Valença do Minho. Nesta última foi aprovada a permuta pelo Papa Leão X.
Foi no de 1580 que a situação canónica de benefícios se dividia para São Pedro da Torre, com uma parte sem cura, à apresentação do Arcebispo, e a outra, com cura, com a apresentação do Marquês de Vila Real, por doação que lhe foi feita. Viana do Castelo é a última Diocese à qual começou a pertencer, o que aconteceu em 1977.
Circundada por um pequeno murete, a igreja, que se posiciona de oeste para leste, apresenta uma planta retangular, de nave e capela-mor também retangulares, com o segundo corpo mais pequeno e estreito.
Adossadas a esta, na fachada sul, a sacristia retangular e uma capela. A norte e no mesmo plano da fachada principal, a torre sineira quadrada de dois pisos. No inferior existe uma pequena janela ovalada encimada pelo relógio. Na parte superior e nas quatro faces abrem-se em arco de volta perfeita as ventanas que albergam outros tantos sinos.
A fachada principal em empena contracurvada com o remate feito por uma cruz latina, está delimitada por pilastras nos cunhais com remate em pináculos de soco.
O rasgo do portal principal é em arco abatido ladeado por colunelos e encimado por uma cimalha. É encimado por um janelão retangular que encima por um frontão triângular.
Este ponto está situado na localidade Igreja, São Pedro da Torre, na freguesia São Pedro da Torre.
(Distância: 113 m N)
Situada numa posição favorável, esta freguesia remonta aos primórdios do século XII, em que já constava com a denominação atual, e em que já se definia como Vila. Situada a meia dúzia de quilómetros da sede do Concelho, e sendo banhada pelo rio Minho, este território tem grande valor agrícola.
(Distância: 236 m SW)
Embora em estado abandonado, é um aqueduto que, ao fim de quase dois mil anos, sobrevive ao tempo. Numa localização em que o território esteve ocupado por romanos, o aqueduto é um dos vestígios que deixaram e pode ter servido de exemplo para muitos outros existentes em Portugal.
(Distância: 292 m SW)
A sua utilização inicial foi para ser inserida no caminho medieval entre S. Pedro da Torre e Valença, e consequentemente situada no caminho de Santiago.
(Distância: 2 km NE)
Uma ponte denominada de medieval mas que tudo indica ser do tempo romano, faz a ligação entre São Pedro da Torre e Valença, e serve igualmente o famoso Caminho de Santiago. é formada por um simples arco de volta perfeita, com o tabuleiro em cavalete e guardas de pedra.
(Distância: 2 km SW)
Uma construção do século XIX, a paróquia é referida em 1258 nas Inquirições Paroquiais, nessa altura conhecida como Sancti Pelagii de Villa Meyana. No final do século XIX Vila Meã é anexada ao concelho de Valença por extinção de Vila Nova de Cerveira, retornando três anos mais tarde após este ser de novo criado.
(Distância: 2 km SW)
Vila Meã é povoada desde a Pré-História, com provas da existência de pelo menos um castro num dos seus montes. Após esta teve com certeza povoamento na época da romanização, embora sem provas, que só surgem na Idade Média, no início do século XIII.
(Distância: 3 km E)
Ponte medieval de origem romana, atravessa a ribeira de Mira, formando um arco com tabuleiro em cavalete assente sobre um arco abatido.
(Distância: 3 km N)
A Igreja de Cristelo Côvo, entra em 1258 na lista das Igrejas de Entre o Lima e o Minho, sendo citada como pertencente ao Bispado de Tui, então denominada de Castrelo. Em 1580 já era conhecida como Santa Maria de Cristelo Covo
(Distância: 3 km NE)
Em 1258, na lista das Igrejas Entre o Lima e o Minho, das Inquirições Paroquiais, a Igreja de São Salvador de Arão já era citada como uma das igrejas pertencentes ao Bispado de Tui. Segundo o catálogo de D. Dinis em 1320, esta já pertencia ao Arcediagado de Vila Nova de Cerveira.
(Distância: 3 km SE)
A edificação desta capela deve-se à Ordem Beneditina, e tem as suas primeiras informações nas Inquirições Paroquiais do ano de 1258. Destaca-se a fachada com remate em frontão triangular, truncada pela sineira e delimitada por pilastras nos cunhais, com remate de pináculos piramidais.