Esta é das poucas freguesias desta região que contém um historial com base em dados documentais ou em vestígios, mesmo que este não seja muito extensivo. De facto, o território de Gondomil, por um motivo ou por outro, relega-nos para um passado bastante antigo.
A confirmação dessa antiguidade surge com alguns dos seus lugares como são os de Crasto e Outeiro das Lages, em que o primeiro remonta-nos a um passado das civilizações castrejas e o segundo deve o seu nome às lajes alusivas a pias funerárias.
O próprio topónimo de Gondomil de origem germânica, devido a presença dos Visigodos, provém do antropónimo Gontemiri, com significado de Villa Guntemirus. No entanto os locatários atribuem a sua origem ao termo de Gois-mil ou Godos-mil, sendo o seu significado de uma povoação de mil Godos, conceito que leva os historiadores a afirmarem a antiguidade da localidade.
Encravada por sete freguesias, das quais quatro pertenciam ao Couto desde o ano 1134 até ao início do século XIX, mais concretamente a 1834, ano em que o perderam.
Esta localidade teve no seu Mosteiro de Sanfins a base do seu desenvolvimento, sem contudo se saber até onde remonta a localidade.
Entretanto, o mais interessante é que o próprio nome da Localidade de Sanfins tem origem, segundo se crê, no nome do seu padroeiro São Félix, de uma ermida que lhe era dedicada e que seria guardada por um monge beneditino.
Assim, no século VI começou a ser erigido o Mosteiro Beneditino de Sanfins, o que nos leva a pensar que a localidade remonta àquele tempo.
Com a reorganização administrativa de 2013, as duas freguesias uniram-se formando a União de Freguesias de Gondomil e Sanfins.
Este ponto está situado na localidade Igreja, Gondomil, na freguesia Gondomil e Sanfins.
(Distância: 347 m W)
Com orago de São Cristóvão, esta igreja tem a sua primeira referência em 1320, quando surge o primeiro catálogo das igrejas para pagamento de uma taxa. Destaca-se a torre sineira num plano recuado em relação à fachada, com sineira apenas na ventana frontal.
(Distância: 2 km SW)
A Capela de Nossa Senhora dos Remédios situada em Soutelo e que é atualmente a Igreja Matriz de Sanfins, substituiu nesta função a Igreja do Mosteiro Beneditino de Sanfins em 1839, embora remontando a sua construção ao século XIV.
(Distância: 2 km SE)
Há poucas informações sobre a história da Freguesia de Boivão, sabendo-se no entanto que a origem remonta aos séculos XII e XIII, nesse tempo denominada de Fraião. O Castelo de Fraião era uma defesa estratégica, que era beneficiada pelas formas caprichosas dos seus grandes penedos sobrepostos.
(Distância: 2 km SE)
A Igreja de Santiago de Boivão é citada em 1320, quando o rei D. Dinis manda elaborar o catálogo das igrejas para pagamento das taxas. A igreja é desmembrada de Tui entre 1444 e 1513 e entra para a Diocese de Viana do Castelo, em definitivo, no ano de 1977.
(Distância: 2 km NE)
O nome de "Lara" provém de um Conde Castelhano D. Álvaro Nunes de Lara, que neste território edificou um solar por concessão do rei D. Afonso II que assim o premiou pela participação na Batalha de Navas de Tolosa.
(Distância: 3 km NE)
Segundo as Inquirições Paroquiais, esta é uma das muitas igrejas entre o Lima e o Minho que é citada como pertencente ao Bispado de Tui, sendo considerada como Padroado Real. Passou definitivamente para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 3 km NW)
As primeiras referências sobre a igreja aparecem em 1320 no catálogo de igrejas a norte do rio Lima feito a pedido do rei D. Dinis. Esta igreja entra em 1513 em definitivo na Comarca de Valença do Minho com a aprovação da permuta pelo Papa Leão X.
(Distância: 3 km NW)
Não havendo informações sobre esta freguesia, conhecida pelo nome antigo de "Sancti Mametis de Fenestris", esta provém do período anterior da Nacionalidade. As suas primeiras referências devem-se às Inquirições Paroquiais.
(Distância: 3 km W)
(Distância: 3 km W)
Mosteiro de Sanfins, ou de São Fins, do século VII, somente é documentado no século XII quando o então primeiro rei português D. Afonso Henriques concede a Carta de Couto. Extintas as ordens religiosas no século XVIII, primeiro o mosteiro e depois a igreja entraram em decadência, sendo abandonados.