Com Santa Eulália como protetora da Igreja Paroquial de Cerdal e da sua Freguesia, tem a sua primeira referência documental nas Inquirições de 1258 em que constava na lista das Igrejas Entre o Lima e o Minho, como pertencentes ao Bispado de Tui. Na altura a localidade era conhecida como Cerzal.
Em 1444 o território foi desmembrado do Bispado de Tui entrando num ciclo de trocas de Comarcas Eclesiásticas, primeiro de Ceuta, passando por Olivença e terminando em Valença do Minho. Estava-se em 1513, quando o Papa Leão X aceitou a permuta.
No final deste mesmo século, no Censual do Frei Baltazar Limpo sobre a situação dos benefícios canónicos, a Igreja de Cerdal era da apresentação do Mosteiro de Ganfei, correspondendo a uma terça sem cura, sendo as duas restantes com cura. A Igreja de Santa Eulália de Cerdal começou a fazer parte da Diocese de Viana do Castelo em 1977.
O Templo apresenta uma planta retangular formada por três naves com capela-mor. Encontram-se adossados ao templo, no lado direito duas capelas e no lado oposto uma capela e a sacristia.
A fachada principal delimita-se por cunhais de pilastras com remate em pináculos em forma de vasos. O portal é em verga abatido com moldura e por uma cimalha. É encimado por uma janela retangular com moldura e esta por uma cimalha.
Adossada à fachada principal à esquerda e num plano um pouco recuado, a torre sineira quadrada de três pisos separados por frisos, em que o primeiro tem a abertura de uma porta em moldura abatida encimada por uma pequena janela redonda. O segundo é destacado com a presença do relógio, e o terceiro é constituído nas quatro faces por aberturas em arco de volta perfeita que albergam os sinos.
No lado direito da fachada adossa-se a nave correspondente.
O interior é formado por três naves, separadas por cinco arcos de volta perfeita, e um arco para acesso à capela-mor.
A nave central possui o coro-alto, de guarda de madeira. Nas colunas entre os segundo e terceiro arcos, nos dois lados, existem dois púlpitos, igualmente de madeira. O rodapé do arco triunfal está forrado com talha dourada e amarela.
A capela-mor é forrada a azulejos nas paredes laterais e o altar-mor é pintado a dourado e branco. O centro é constituído por um nicho com imagens.
A nave direita, ao segundo arco, posiciona-se um altar em dourado com uma imagem e no encosto com a parede do arco triunfal um outro altar, também dourado, com uma imagem de Nossa Senhora. À direita deste, uma capela lateral, cujo altar também é em dourado, com o centro em pintura.
Na nave esquerda as posições dos altares são precisamente nos mesmos lugares. O primeiro em banho dourado, com uma imagem, e ao fundo um outro altar, também banhado em dourado e com três imagens, com a do centro em maior dimensão.
Este ponto está situado na localidade Igreja, Cerdal, na freguesia Cerdal.
(Distância: 462 m N)
Situada na rota de Santiago de Compostela, é uma freguesia com ocupação muito antiga, desde o Paleolítico. A ponte romana serve de confirmação de que o Império Romano passou por estes lados, servindo esta estrutura para épocas posteriores até à atualidade e para os Caminhos de Santiago.
(Distância: 709 m NW)
Ponte medieval de origem romana, atravessa a ribeira de Mira, formando um arco com tabuleiro em cavalete assente sobre um arco abatido.
(Distância: 1 km SW)
A edificação desta capela deve-se à Ordem Beneditina, e tem as suas primeiras informações nas Inquirições Paroquiais do ano de 1258. Destaca-se a fachada com remate em frontão triangular, truncada pela sineira e delimitada por pilastras nos cunhais, com remate de pináculos piramidais.
(Distância: 2 km N)
(Distância: 3 km N)
Com o orago do Divino São Salvador, esta igreja é referida pela doação por D. Afonso Henriques à Sé de Tui. Pode ter sido edificada nos séculos X ou XI. É referida em 1258, então com a denominação de Gandera. Entra para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 3 km E)
Este conjunto religioso começou como um simples eremitério com uma capela que guardava a Nossa Senhora e era protegido pelos eremitas que ali se tinham fixado.
(Distância: 3 km N)
A ocupação humana de Gandra tem provavelmente origem na Idade do Bronze, havendo em Ouzão algumas gravuras rupestres. As guerras da Restauração dão-nos indicação de que no lugar do Tuído existiu um forte como ponto de defesa, edificado pelas tropas galegas em 1661.
(Distância: 3 km S)
A existência desta capela deve-se ao facto da Freguesia de Fontoura se encontrar no caminho de Santiago de Compostela. O cruzeiro, com o mesmo nome de Senhor dos Aflitos, que se encontra nas traseiras desta, apresenta o cajado e a vieira, símbolos do peregrino de Santiago.
(Distância: 3 km S)
A Igreja Matriz dedicada ao Arcanjo São Miguel é referida em 1258, com as Inquirições Paroquiais, em que esta entra na lista das Igrejas Entre o Lima e o Minho. Desde 1977 a Igreja de São Miguel de Fontoura faz parte de Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 3 km S)
Uma freguesia basicamente rural que tem o seu topónimo com origem em lendas. Alguns nomes de lugares da freguesia de Fontoura remontam para uma antiguidade anterior à Nacionalidade, colocando-a num período de ocupação nos séculos IX e X