Também conhecida como Igreja Paroquial de Silva, nada melhor que ter como protetora e Orago a figura mais alta do Cristianismo, Santa Maria. Simplesmente a referência vale por si, mas as Inquirições respondem às referências existenciais do templo.
Segundo as Inquirições já constava em 1258, como também pertencia aos monges Cistercienses do Mosteiro Oia ou Tominho, tendo sido construída no século XIII. Em 1320 confirma-se de que a norte do Lima as igrejas entram na lista de pagamento da taxa, na qual a de Santa Maria está incluída e a pertencer ao Arcediagado de Cerveira.
No entanto em 1444 o território desmembra-se do Bispado de Tui e entra numa fase de trocas de Comarcas, sendo a primeira de Ceuta, passando para a de Olivença e finalmente, com a aprovação da permuta do Papa Leão X, consegue incorporar-se na Comarca de Valença do Minho.
Em 1580 é feita a situação canónica dos benefícios, em que a igreja está anexada ao Mosteiro de Santa Eulália da Galiza, da apresentação de padroeiros, passando mais tarde, no século XVIII, para o Marquês de Pombal, a ser apresentação do Ordinário.
Nos finais do século XIX e princípios do XX, a denominação do templo muda para Santa Maria, e passa para a Diocese de Viana do Castelo em 1977. Sofreu uma campanha de obras de restauração no século XVIII.
A igreja, que se desenvolve na longitudinal, apresenta uma planta retangular formada por nave única e capela-mor mais baixa e estreita. A fachada principal em frontão triangular é rematada por uma cruz latina e ladeada por dois pináculos.
Adossada a esta, na fachada esquerda e num plano mais recuado, está a torre sineira do século XVII ou XVIII, quadrada de três pisos separados por dois frisos. O segundo piso apresenta o relógio e o terceiro as aberturas nas quatro faces em arco de volta perfeita, em que só uma alberga o sino.
A fachada, delimitada por pilastras nos cunhais, apresenta o rasgo do portal principal em verga reta, encimada por uma cimalha e por um nicho que alberga a imagem de Santa Maria. Esta é ladeada por duas janelas redondas. No centro do frontão, uma outra janela redonda.
Este ponto está situado na localidade Fradeira, na freguesia São Julião e Silva.
(Distância: 1 km W)
Sem informações sobre a história da freguesia de Cornes, dada a sua posição geográfica, em que se rodeia de seis freguesias, pode mesmo ser chamada de passagem e pode ter sofrido influências da presença castreja ou até mesmo da civilização romana.
(Distância: 1 km W)
Um coreto situado no largo anexo da Igreja Paroquial na localidade rural de Cornes, de planta octogonal, tem como base a pedra granítica que sustenta o palco, guardas de ferro e oito colunas igualmente de ferro. A cobertura é piramidal.
(Distância: 1 km W)
A Igreja de São Pantaleão surge nas Inquirições de 1258 referente às igrejas pertencentes ao Bispado de Tui, situadas no território Entre o Lima e o Minho. É referida também na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo. Destaca-se na igreja a grande torre sineira.
(Distância: 1 km SE)
Casa da Torre da Silva ou Casa Solar dos Silvas, foi fundada por D. Guterre Aldrete da Silva, de Galiza, que deu início à Família Silva. No século XVII foi construída a torre anexada à casa. Torre de arquitetura militar, com uma planta quadrangular de dois pisos, teve aproveitamento residencial.
(Distância: 1 km SE)
Esta igreja tem nas Inquirições Paroquiais as suas referências documentais em 1258. Esta igreja incluía-se na lista para pagamento de uma taxa, já o templo pertencia ao Arcediago de Cerveira. Entrou para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 1 km SE)
As Inquirições Paroquiais confirmam a existência de São Julião já no século XII, sendo a história da freguesia feita por duas famílias nobres, a Sola, natural da freguesia, e a Silva, galega mas unida à primeira por casamento.
(Distância: 2 km NW)
Inserida num ambiente rural, entre campos agrícolas de regadio, é uma capela dos finais do século XI, mais concretamente de 1098, data que a inscrição da fachada principal indica a fundação. No século XV surge a construção da nave e em 1988 a capela é adquirida pela fábrica da Igreja Paroquial da freguesia.
(Distância: 3 km E)
A Igreja Matriz dedicada ao Arcanjo São Miguel é referida em 1258, com as Inquirições Paroquiais, em que esta entra na lista das Igrejas Entre o Lima e o Minho. Desde 1977 a Igreja de São Miguel de Fontoura faz parte de Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 3 km E)
Uma freguesia basicamente rural que tem o seu topónimo com origem em lendas. Alguns nomes de lugares da freguesia de Fontoura remontam para uma antiguidade anterior à Nacionalidade, colocando-a num período de ocupação nos séculos IX e X
(Distância: 3 km E)
A existência desta capela deve-se ao facto da Freguesia de Fontoura se encontrar no caminho de Santiago de Compostela. O cruzeiro, com o mesmo nome de Senhor dos Aflitos, que se encontra nas traseiras desta, apresenta o cajado e a vieira, símbolos do peregrino de Santiago.