Com o rio Minho a confrontar com as terras de Verdoejo, é o sinónimo de uma freguesia cuja antiguidade remonta à Pré-história, segundo vestígios encontrados, e usufruindo de uma posição bastante favorável.
A toponímia da Freguesia e a arqueologia, como por exemplo as referências de caráter arqueológico na carta Afonsina do Couto ao Mosteiro de Sanfins, mostram que o povoamento deste território tem uma origem anterior ao século XII. Segundo as Inquirições, as primeiras referências de Verdoejo remontam ao ano de 950.
Verdoejo deriva do termo verde, mais propriamente de verde-vejo. No entanto Verdoejo parece usufruir de mais alguns e interessantes topónimos. Esta antiguidade vem provocar um interesse na localidade que se tornou no padroado Real e com ele recebeu a Carta de Couto, ficando a pertencer a Sanfins e o seu templo ao Mosteiro com o mesmo nome, com direito ao Pelourinho.
Este ponto está situado na localidade Devesa, na freguesia Verdoejo.
(Distância: 68 m E)
Situado próximo da Igreja Matriz, o cruzeiro está fechado dentro de uma capela, apresentando imagens nas duas faces respetivamente do Cristo Crucificado e da Nossa Senhora do Rosário sobreposta por símbolos da Paixão.
(Distância: 102 m E)
A primeira localização da igreja era no lugar do Adro Velho, talvez se devesse à circunstância da existência de um Cemitério Medieval. Em 1691 foi transferida para a atual localização. Entrou em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 697 m N)
O Adro Velho é um lugar onde se situa um Cemitério Medieval. É uma Necrópole Medieval com duas sepulturas medievais / monolíticas antropomórficas. Existe ainda um cruzeiro do século XVI com uma figura de Cristo, anatomicamente desproporcionado.
(Distância: 748 m E)
Situada face à Estrada Nacional 101, numa posição mais elevada, encontra-se a Capela do Senhor dos Passos, capela de planta retangular de só única nave, tendo adossada uma pequena sacristia, na fachada leste.
(Distância: 757 m E)
Situado junto da Estrada Nacional 101, apesar de ter a vulgar denominação de Pelourinho é um marco de Jurisdição de Couto, que no caso correspondia ao de Sanfins. Tendo sido construído no século XVIII, mais concretamente em 1729, é uma coluna lisa assente num bloco quadrado.
(Distância: 2 km SE)
(Distância: 2 km SE)
Mosteiro de Sanfins, ou de São Fins, do século VII, somente é documentado no século XII quando o então primeiro rei português D. Afonso Henriques concede a Carta de Couto. Extintas as ordens religiosas no século XVIII, primeiro o mosteiro e depois a igreja entraram em decadência, sendo abandonados.
(Distância: 2 km E)
Não havendo informações sobre esta freguesia, conhecida pelo nome antigo de "Sancti Mametis de Fenestris", esta provém do período anterior da Nacionalidade. As suas primeiras referências devem-se às Inquirições Paroquiais.
(Distância: 2 km E)
As primeiras referências sobre a igreja aparecem em 1320 no catálogo de igrejas a norte do rio Lima feito a pedido do rei D. Dinis. Esta igreja entra em 1513 em definitivo na Comarca de Valença do Minho com a aprovação da permuta pelo Papa Leão X.
(Distância: 2 km W)
A Capela de Santa Rita de Cássia, edificada na rua com o mesmo nome, entra na lista dos Templos Religiosos rurais, não havendo mais informações sobre a mesma. Destaca-se a decoração da fachada e a sineira sobre o vértice, ladeada por pináculos.