Segundo o conhecimento sobre a Igreja Matriz de Verdoejo, a sua primeira localização remetia-se para o lugar do Adro Velho, talvez se devesse à circunstância da existência de um Cemitério Medieval. Esta situação mais tarde viria a mudar quando, em 1691, foi transferida para a atual localização.
Esta transferência relativiza um pouco a antiguidade do templo religioso que, em conjugação com as primeiras referências sobre a freguesia que datam do século X, mais concretamente entre 950 e 951, podem situar a Igreja de Santa Marinha, padroeira do templo e da localidade, no período anterior ao início da Nacionalidade.
Estas primeiras referências são ditadas pelas Inquirições Paroquiais, em que nos anos citados Bermudo II fez a doação de Verdoejo, e consequentemente o templo, a Santiago de Compostela.
As mesmas Inquirições relatam-nos que, em 1444 e a pedido do rei D. João I ao Papa de então, este conseguiu o desmembramento do território do Bispado de Tui, entrando no sistema de trocas de comarcas que a Idade Média permitia. Assim a Igreja Matriz de Santa Marinha passa por Ceuta, seguindo-se Olivença e terminando, com a aprovação da permuta pelo Papa Leão X, na Comarca de Valença do Minho.
1546 foi o ano em que Santa Marinha do Verdoejo se encontrava anexada ao Mosteiro de Sanfins, também devido a que esta terra era Couto, e de padroado Real. Em 1580, sobre a situação canónica dos benefícios, o padroado doou o templo aos Jesuítas, passando desde então as competências para o Colégio de Jesus de Coimbra, a apresentação do seu cura.
Posteriormente esse direito passou para a Universidade, sendo mais tarde reitoria. Entrou em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
Desenvolvida de oeste para leste, a Igreja de Santa Marinha está contornada por um pequeno murete, em que o acesso para o recinto se faz por um portal e um soco de degraus.
A Igreja de planta retangular é formada por nave e capela-mor mais pequena e estreita.
Adossada a esta no lado esquerdo, na fachada principal e um pouco mais recuado, a torre sineira de dois pisos, em que no segundo as aberturas nas quatro faces são em arco de volta perfeita que albergam os sinos. Segue-se um anexo quadrado e a sacristia.
A fachada principal em empena triangular é delimitada por pilastras em cunhais, com remate em pináculos. Os rasgos limitam-se ao portal principal, em moldura reta encimada por uma cimalha, e um janelão retangular em arco abatido.
Este ponto está situado na localidade Devesa, na freguesia Verdoejo.
(Distância: 36 m W)
Situado próximo da Igreja Matriz, o cruzeiro está fechado dentro de uma capela, apresentando imagens nas duas faces respetivamente do Cristo Crucificado e da Nossa Senhora do Rosário sobreposta por símbolos da Paixão.
(Distância: 102 m W)
Verdoejo é uma freguesia cuja antiguidade remonta à Pré-história, segundo vestígios encontrados. O povoamento deste território tem uma origem anterior ao século XII. Segundo as Inquirições, as primeiras referências de Verdoejo remontam ao ano de 950.
(Distância: 646 m E)
Situada face à Estrada Nacional 101, numa posição mais elevada, encontra-se a Capela do Senhor dos Passos, capela de planta retangular de só única nave, tendo adossada uma pequena sacristia, na fachada leste.
(Distância: 655 m E)
Situado junto da Estrada Nacional 101, apesar de ter a vulgar denominação de Pelourinho é um marco de Jurisdição de Couto, que no caso correspondia ao de Sanfins. Tendo sido construído no século XVIII, mais concretamente em 1729, é uma coluna lisa assente num bloco quadrado.
(Distância: 656 m N)
O Adro Velho é um lugar onde se situa um Cemitério Medieval. É uma Necrópole Medieval com duas sepulturas medievais / monolíticas antropomórficas. Existe ainda um cruzeiro do século XVI com uma figura de Cristo, anatomicamente desproporcionado.
(Distância: 1 km S)
(Distância: 1 km S)
Mosteiro de Sanfins, ou de São Fins, do século VII, somente é documentado no século XII quando o então primeiro rei português D. Afonso Henriques concede a Carta de Couto. Extintas as ordens religiosas no século XVIII, primeiro o mosteiro e depois a igreja entraram em decadência, sendo abandonados.
(Distância: 2 km E)
Não havendo informações sobre esta freguesia, conhecida pelo nome antigo de "Sancti Mametis de Fenestris", esta provém do período anterior da Nacionalidade. As suas primeiras referências devem-se às Inquirições Paroquiais.
(Distância: 2 km E)
As primeiras referências sobre a igreja aparecem em 1320 no catálogo de igrejas a norte do rio Lima feito a pedido do rei D. Dinis. Esta igreja entra em 1513 em definitivo na Comarca de Valença do Minho com a aprovação da permuta pelo Papa Leão X.
(Distância: 2 km W)
A Capela de Santa Rita de Cássia, edificada na rua com o mesmo nome, entra na lista dos Templos Religiosos rurais, não havendo mais informações sobre a mesma. Destaca-se a decoração da fachada e a sineira sobre o vértice, ladeada por pináculos.