Foi fundado por D. Afonso Ansemondes para poder albergar uma comunidade de Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, entregando depois o cenóbio ao seu filho Pedro Mendo. A edificação da Igreja ocorreu durante o ano de 1143-1144.
O conjunto conventual entra no século XVI na verdadeira ruína até que, e a pedido da comunidade monacal, o comendatário de Refóios e Bispo de Miranda, D. Júlio de Alva, mandou iniciar as obras de reconstrução. O mosteiro e os claustros terminaram em 1571 e a igreja foi finalizada dez anos depois.
Com a extinção das Ordens Religiosas em 1834, a zona conventual foi vendida a particulares, passando este templo religioso a ser a Matriz da Freguesia. Só em 1986 os herdeiros da zona conventual a venderam à Câmara Municipal, tendo esta feito obras de adaptação para uma escola superior agrária, a qual ainda hoje funciona.
A igreja apresenta uma mistura de elementos maneiristas e barrocos, com uma planta em cruz latina formada por nave e capela-mor e duas capelas laterais. A fachada está delimitada por cunhais de pilastras, e ao lado direito desta está anexada a torre sineira.
A fachada composta por um portal principal em arco de volta perfeita é ladeada por colunelos com friso e volutas. Está encimado por um janelão com gradeamento e uma moldura ricamente decorada. É rematada por um frontão contracurvado.
A zona conventual, de planta quadrangular, está edificada à volta do claustro.
Este monumento está inserido na Rota dos Mosteiros, do Portal de Melgaço, na organização Viagem no Tempo, Alto Minho 4D.
Este conjunto está classificado como Imóvel de Interesse Público.
Este ponto está situado na localidade Refoios do Lima, na freguesia Refóios do Lima.
(Distância: 323 m W)
Esta torre, situada a poucos metros do Mosteiro, é um dos exemplares melhor conservados de uma tipologia conhecida como Domus Fortis ou habitação senhorial.
(Distância: 3 km SW)
Uma Igreja do século XIII, correspondente ao período românico, é formada por nave única, capela-mor e capelas laterais. Destaca-se o arco triunfal e o retábulo da capela-mor.
