Considerada como a mais pequena freguesia do concelho, ao ponto da densidade populacional ser superior à media do concelho, também se pode considerar uma privilegiada devido à sua posição geográfica, banhada pelo rio Minho.
Messegães deve o seu nome às planícies, cujo local serviu para a edificação da antiga igreja e que atualmente conservam o nome de searas, conjuntamente com um outro nome de messe. São os topónimos da localidade.
O prestígio desta localidade deve-se igualmente aos Marqueses de Vila Real, como referência e apresentação de Messegães, para o bom e para o mau, pois o último Marquês morreu como traidor à Pátria, sendo os seus bens confiscados.
Uma freguesia geograficamente favorável, não só pelo que o rio lhe pode fornecer como remotamente pertence a uma zona cujos habitantes remontam ao Pré-histórico.
Na verdade, sem grandes dados ou por desconhecimento, Messegães não acusa qualquer vestígio desses possíveis habitantes. De qualquer maneira, a agricultura é um dos pontos mais fortes, apoiada essencialmente pelo vinho verde.
A antiguidade de Valadares remonta à sua primeira referência no ano de 1156, tendo sido antiga honra e sede do julgado medieval. Foi igualmente distinta da sua confinante Penha da Rainha.
Contudo, Valadares é um território que provoca a diferença das outras congéneres freguesias. As Inquirições de 1258 indicavam Valadares como uma vasta área correspondente a todo o atual concelho de Melgaço, mais adicionadas umas quantas localidades de outras freguesias.
A dimensão territorial de Valadares era enorme, o que justificava a presença de um castelo mas, a sua falta permitiu a passagem de Almansor na incursão que fez a Santiago de Compostela. Este foi o motivo pela qual levaram D. Afonso Henriques a eleger Melgaço para Vila e consequentemente construir um Castelo. Estava-se em 1183.
Assim Valadares demonstra a sua importância no desenrolar não só da sua freguesia, como da história da região, na sua defesa e desenvolvimento.
Com um rico historial quanto de beleza territorial que a Freguesia de Sá demonstra, com as suas belas paisagens de excelente qualidade devendo-se igualmente a sua proximidade com o rio Minho.
Conhecida como terra antiga com um passado orgulhosamente rico, em que os vestígios romanos fazem prova da passagem destes pelo território. Além destes, a Freguesia de Sá não consegue qualquer demonstração da passagem dos povos Pré-históricos.
Igualmente a Freguesia de Sá é o berço de um prestigiado navegador, Diogo Cão, descobridor de Angola e Congo.
Com a reorganização de freguesias ocorrida em 2013, uniram-se as três freguesias formando a União das Freguesias de Messegães, Valadares e Sá, com sede em Messegães.
Este ponto está situado na localidade Senra, Messegães, na freguesia Messegães, Valadares e Sá.
(Distância: 171 m S)
A Igreja de São Miguel é considerada como pertencente à época do barroco, o que possivelmente a coloca no século XVII. Entra para a Diocese de Viana do Castelo em 1977. Destaca-se o portal encimado por uma cimalha a que se sobrepõe um frontão semicircular interrompido por uma janela lobulada.
(Distância: 172 m SW)
Um coreto como habitual situado perto da igreja e por isso no local das festas dos habitantes, na atualidade ainda tem o seu uso em pequenos espetáculos musicais, teatrais ou outros. De planta octogonal, tem base em cimento e cobertura em folha de zinco verde.
(Distância: 847 m S)
Antiga cadeia de Valadares, que demonstra a importância e autoridade que esta localidade teve na região. Esta casa distingue-se das casas vizinhas pelas janelas nos dois pisos, sendo as do piso inferior protegidas por barras de ferro.
(Distância: 861 m S)
Esta igreja, datada do século XVII ou XVIII, tem utilização atual como Igreja Paroquial, sendo inicialmente Igreja de Irmandade, ou seja, Igreja da Misericórdia. Um templo maneirista, com influências românticas, está classificado como Imóvel de Interesse Público.
(Distância: 1 km SE)
A Igreja de Santa Eulália é uma edificação da primeira metade do século XVI, mais concretamente de 1534. Sofreu a primeira remodelação entre os séculos XVII e XVIII. Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1961.
(Distância: 1 km SE)
A cronologia indica a época românica do século XII, mas tem as suas primeiras referências em 1258, na primeira listagem das igrejas situadas no território de Entre o Lima e o Minho, pertencentes ao Bispado de Tui.
(Distância: 2 km SW)
O território de Ceivães fez parte do extinto e conhecido Concelho Medieval de Valadares, tendo o nome de Moujuzão, no significado de corrupção de Mouro-Juzão, dada a sua localização do Vale.
(Distância: 2 km SW)
Um pequeno templo religioso à beira da estrada nacional entre Barbeita e Ceivães pode corresponder a um templo particular. A capela desenvolve-se na longitudinal e com a fachada principal orientada para poente, rematando com um frontão triangular.
(Distância: 2 km S)
A primeira referência a Badim data de 1320 como São Julião de Badim de Susã, na lista de igrejas a norte do rio Lima apresentada ao rei D. Dinis. Forma desde 2013 a União das Freguesias de Badim e Ceivães, com sede em Ceivães.
(Distância: 2 km S)
A igreja de São Julião é uma edificação do início do século XVIII. Na lista das igrejas situadas a norte do Lima, de 1320, Badim pertencia a Valadares com a designação de "São Julião de Badim de Susã". Só no século XX passou a pertencer à diocese de Viana do Castelo.