Anhões é uma freguesia que se perde no tempo e no espaço, com uma dimensão relativamente pequena e em que o seu primeiro povoamento está numa época muito distante.
Nem as Inquirições Paroquiais conseguem oferecer uma história credível para Anhões, segundo as Inquirições de 1258 e 1320 nem a Igreja Matriz constava nestas listas. Apenas é referida no século XVI, entre os anos de 1551 e 1581, que a dão como referência em anexo com o templo de Luzio.
Estendendo-se pela Serra da Anta, precisamente ao centro do Concelho, entre o rio Minho e a Serra da Peneda, o seu topónimo pode derivar de lampião, traduzindo por isso luz.
Uma freguesia iluminada em que teve o seu auge histórico com um padroado real até ao ano de 1308, tendo servido de troca nas negociações entre o rei D. Dinis e D. João Fernandes de Sotto Maior, Bispo de Tui. Foi padroado das Freiras Franciscanas de Monção, sendo depois dos Arcebispos de Braga.
Não é das histórias mais empolgantes, contudo não deixa de ter a importância do seu papel na história, confundindo-se na realidade um pouco com as Inquirições Paroquiais, único meio medieval que dá provas de existência de paroquias e igrejas paroquiais.
Em 2013, pela reorganização das freguesias, Anhões e Luzio formaram a União de Freguesias de Anhões e Luzio, com sede em Anhões.
Este ponto está situado na localidade Redolho, na freguesia Anhões e Luzio.
(Distância: 958 m NW)
Não há informações sobre este mosteiro, não se sabendo sequer se é anterior ou posterior à capela do mesmo nome. Possivelmente é anterior, dado aparente ser de um tempo mais antigo da segunda metade do século XIX a que corresponde a capela.
(Distância: 973 m NW)
Localmente conhecida como Santuário do Bonfim e um dos mais procurados daquela zona, sabe-se apenas que foi uma construção de 1868. A capela foi erguida por promessa de alguém, ou as peregrinações dos fiéis transformaram num Santuário.
(Distância: 2 km W)
Uma capela situada à face da estrada, no meio rural e sem qualquer informação, tendo por isso atribuído o nome da freguesia, Luzio. A sineira está adossada ao lado direito, ao nível da fachada posterior.
(Distância: 2 km SW)
Esta Igreja de São Veríssimo consta nas Inquirições de 1258 e nas de 1320, no tempo de D. Dinis. A porta principal é encimada por uma janela de moldura reta ladeada por dois nichos que albergam as imagens de São Veríssimo e Nossa Senhora do Rosário.
(Distância: 3 km N)
A Igreja de Santa Maria estava descrita nas Inquirições Paroquiais de 1258 de D. Afonso III como pertencentes ao Bispado de Tui, no território de entre o Lima e o Minho. Viria a pertencer à Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 3 km N)
Esta antiga freguesia goza de um privilégio único que a natureza lhe atribui, com as suas vistas panorâmicas em que o rio com o mesmo nome da localidade e os seus pequenos cursos de água provocam. Pertence agora à União das Freguesias de Sago, Lordelo e Parada, com sede em Sago.
(Distância: 3 km NW)
Um templo religioso na berma de estrada, situado num meio rural, tendo como única referência o nome de Nossa Senhora da Piedade e sem outras informações. Foi recentemente acrescentada a sineira, à esquerda da capela.
(Distância: 3 km NW)
Igreja Paroquial dedicada a Santa Eulália, virgem e mártir da época do Império Romano, a sua antiguidade remonta ao tempo de D. Teresa, em que esta doa a freguesia à Sé de Tui, estando a sua primeira referência datada de 1125.
(Distância: 4 km W)
Um vestígio romano deixado pela sua passagem por esta zona, atravessa o rio Gadanha, fazendo a ligação da cidade de Braga com Espanha. É uma ponte com um só arco de volta perfeita onde se apoia um tabuleiro reto com uma guarda em cada lado.
(Distância: 4 km NW)
A construção da Igreja Paroquial de Parada, dedicada a São Martinho, está situada no século XIX, mais concretamente em 1869. Em 1977 a Igreja de São Martinho entra para a Diocese de Viana do Castelo.