Ao centro de seis freguesias, forma-se o pequeno enclave da Freguesia de Lara. Pequena mas interessante freguesia pelo que representa, a começar pela origem do nome em algo diferente.
Na verdade "Lara" provém de um Conde Castelhano D. Álvaro Nunes de Lara, que neste território edificou um solar por concessão do rei D. Afonso II. Este assim o premiava pela participação na Batalha de Navas de Tolosa, como alferes que serviu o rei D. Afonso de Castela, sogro do nosso monarca, que fora ajudar com uma divisão portuguesa.
Foi por esta razão que o Conde Álvaro Nunes de Lara entra pela primeira vez em território português, onde acabou por ficar, dando por isso o sobrenome dele ao espaço que atualmente se denomina de Lara. O nome acaba por se tornar em um dos mais nobres apelidos de Portugal.
A vinicultura deste pedaço de terra é o principal rendimento da freguesia, o que na verdade fez jus à sua importância, pois já no século XVI Lara exportava vinho verde para a Inglaterra, através do rio Minho.
Uma história que, não sendo muito profunda, inclusivamente com falta de indícios que remontem para tempos bastantes remotos, e para a pequena freguesia como a de Lara, não deixa de ter uma certa relevância com um produto que atualmente é conhecido mundialmente, como é o vinho verde.
Este ponto está situado na localidade Lara, na freguesia Lara.
(Distância: 51 m NE)
Segundo as Inquirições Paroquiais, esta é uma das muitas igrejas entre o Lima e o Minho que é citada como pertencente ao Bispado de Tui, sendo considerada como Padroado Real. Passou definitivamente para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 512 m NE)
A construção desta capela pode corresponder ao século XVIII, em que se construiam as capelas afastadas das quintas ou habitações a que pertenciam. Salienta-se o grande frontão separado por um friso interrompido pelo brasão.
(Distância: 2 km NW)
Sem um historial, apenas existe a sua primeira referência no ano de 1320 no catálogo das igrejas situadas no território entre Lima e Minho. Foi em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km NE)
Troporiz teve ocupação pré-histórica, com o lugar de Lage a encabeçar a lista do megalitismo e Troporiz com as suas mamoas ou antas. Em Lapela existiu um castelo e, deste, resta apenas a atual Torre de Lapela.
(Distância: 2 km NW)
A Torre de Lapela é o que resta de um castelo que defendia o vau do rio Minho, tendo o restante servido para fortalecer as muralhas e pavimentar as suas ruas. Existem várias hipóteses sobre a sua origem, entre os séculos XII e XIV.
(Distância: 2 km NE)
Santa Maria de Troporiz, assim se definia no início do século XIII, em que Troporiz era uma das freguesias iniciais da terra medieval da Penha da Raínha. Em 1513, por consentimento do Papa Leão X, passou a estar integrada na Comarca de Valença do Minho.
(Distância: 2 km NE)
Ponte da Igreja, ponte Romana ou ponte da Rebouça, atravessa o rio Gadanha e encontrava-se na principal via do Império Romano, denominada de XIX de Antonino, que ligava Bracara Augusta, a atual Braga, e Asturica Augusta, atual Astorga em Espanha.
(Distância: 2 km E)
É uma ponte romana de cavalete, de um só arco, sendo das poucas pontes bem conservadas, mantendo a linha romana.
(Distância: 2 km E)
Nas Inquirições que têm como base o ano de 1258, esta igreja é citada como pertencente ao Bispado de Tui, confirmada no catálogo de D. Dinis, em 1320. Em 1977 é transferida em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km E)
Esta freguesia situa-se num período romano através dos seus vestígios, como a ligação entre as cidades de Braga e Mérida. Para complementar este desenvolvimento da Freguesia de Pinheiros, tem como base o seu ex-libris, o Palácio da Brejoeira.