Santa Eulália é o Orago da Igreja Matriz e da povoação e freguesia ou paróquia de Lara.
A igreja entra nas estatísticas dos templos religiosos com base nas Inquirições Paroquiais para uma possível determinação cronológica. Por esta razão, é uma das muitas igrejas entre o Lima e o Minho que é citada como pertencente ao Bispado de Tui, sendo considerada como Padroado Real.
Estava-se em 1258, no reinado de D. Afonso III.
Como habitual na época medieval, a Igreja de Santa Eulália entra nas permutas, nas concessões deste ou daquele mosteiro, dos bispados e outros, começando em 1308 quando serve de troca com propriedades, passando para as mãos do rei D. Dinis.
Em 1320 enquadra-se no arcediagado de Vila Nova de Cerveira, seguindo a vigararia das freiras de Santa Ana de Valença do Minho.
É precisamente para Valença do Minho que, em 1513, a Igreja de Santa Eulália foi aceite como permuta pelo Papa Leão X, da Comarca Eclesiástica de Olivença. Em 1580 a igreja enquadrava-se na Terra de Valadares e em 1898, em termos administrativos, passa para o lugar da aldeia, passando definitivamente para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
De planta retangular, é formada por nave e capela-mor retangulares. Adossada a esta, no lado esquerdo e no plano da capela-mor, a sacristia retangular.
No mesmo plano da fachada, também no lado esquerdo, ergue-se a torre sineira quadrada de três pisos, separados por frisos, tendo no segundo o relógio e no terceiro as sineiras nas quatro faces. A cobertura é piramidal e ladeada por quatro pináculos piramidais.
A fachada principal é rematada em frontão triangular, cujo centro alberga uma cruz latina. Os rasgos são feitos pelo portal principal, em moldura reta, e uma janela que interrompe o friso do frontão em tímpano.
Este ponto está situado na localidade Lara, na freguesia Lara.
(Distância: 51 m SW)
O nome de "Lara" provém de um Conde Castelhano D. Álvaro Nunes de Lara, que neste território edificou um solar por concessão do rei D. Afonso II que assim o premiou pela participação na Batalha de Navas de Tolosa.
(Distância: 462 m NE)
A construção desta capela pode corresponder ao século XVIII, em que se construiam as capelas afastadas das quintas ou habitações a que pertenciam. Salienta-se o grande frontão separado por um friso interrompido pelo brasão.
(Distância: 2 km NE)
Troporiz teve ocupação pré-histórica, com o lugar de Lage a encabeçar a lista do megalitismo e Troporiz com as suas mamoas ou antas. Em Lapela existiu um castelo e, deste, resta apenas a atual Torre de Lapela.
(Distância: 2 km NW)
Sem um historial, apenas existe a sua primeira referência no ano de 1320 no catálogo das igrejas situadas no território entre Lima e Minho. Foi em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km NW)
A Torre de Lapela é o que resta de um castelo que defendia o vau do rio Minho, tendo o restante servido para fortalecer as muralhas e pavimentar as suas ruas. Existem várias hipóteses sobre a sua origem, entre os séculos XII e XIV.
(Distância: 2 km NE)
Santa Maria de Troporiz, assim se definia no início do século XIII, em que Troporiz era uma das freguesias iniciais da terra medieval da Penha da Raínha. Em 1513, por consentimento do Papa Leão X, passou a estar integrada na Comarca de Valença do Minho.
(Distância: 2 km NE)
Ponte da Igreja, ponte Romana ou ponte da Rebouça, atravessa o rio Gadanha e encontrava-se na principal via do Império Romano, denominada de XIX de Antonino, que ligava Bracara Augusta, a atual Braga, e Asturica Augusta, atual Astorga em Espanha.
(Distância: 2 km E)
É uma ponte romana de cavalete, de um só arco, sendo das poucas pontes bem conservadas, mantendo a linha romana.
(Distância: 2 km E)
Nas Inquirições que têm como base o ano de 1258, esta igreja é citada como pertencente ao Bispado de Tui, confirmada no catálogo de D. Dinis, em 1320. Em 1977 é transferida em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo.
(Distância: 2 km E)
Esta freguesia situa-se num período romano através dos seus vestígios, como a ligação entre as cidades de Braga e Mérida. Para complementar este desenvolvimento da Freguesia de Pinheiros, tem como base o seu ex-libris, o Palácio da Brejoeira.