O restante da velha fortaleza demolida serviu para, com as suas pedras, fortalecer as muralhas de Monção e pavimentar as suas ruas.
Contudo a sua fundação é um tanto ou quanto desconhecida, havendo três atribuições da sua existência. A primeira começa com D. Afonso Henriques, quando este Monarca atribui a carta de foral e por conseguinte a repovoação em 1208. A segunda atribuição deve-se a Lourenço de Abreu, senhor do couto de Merufe e de outras terras do Alto Minho, pelo facto de ter combatido em Arcos de Valdevez ao lado de D. Afonso Henriques.
Vários estudos detalhados deste conjunto monumental levam-nos à construção de um desaparecido castelo do ano 1130, mas não à Torre. Esta teria sido construída no tempo de D. Fernando I e na vigência de Vasco Gomes de Abreu. Crê-se datada do século XIV.
É de planta quadrangular com cerca de 10 metros de lado e 35 metros de altura. As suas paredes têm 3 metros de espessura. Tem uma única entrada na fachada norte, a cerca de seis metros acima do solo, encimada com o brasão com as Armas de Portugal.
Este monumento está inserido na Rota dos Castelos e Fortalezas, do Portal de Valença, na organização Viagem no Tempo, Alto Minho 4D.
Está classificada com Monumento Nacional desde 1910.
Este ponto está situado na localidade Lapela, na freguesia Troporiz e Lapela.
(Distância: 119 m SW)
Sem um historial, apenas existe a sua primeira referência no ano de 1320 no catálogo das igrejas situadas no território entre Lima e Minho. Foi em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km E)
Troporiz teve ocupação pré-histórica, com o lugar de Lage a encabeçar a lista do megalitismo e Troporiz com as suas mamoas ou antas. Em Lapela existiu um castelo e, deste, resta apenas a atual Torre de Lapela.
(Distância: 2 km E)
Santa Maria de Troporiz, assim se definia no início do século XIII, em que Troporiz era uma das freguesias iniciais da terra medieval da Penha da Raínha. Em 1513, por consentimento do Papa Leão X, passou a estar integrada na Comarca de Valença do Minho.
(Distância: 2 km SE)
Segundo as Inquirições Paroquiais, esta é uma das muitas igrejas entre o Lima e o Minho que é citada como pertencente ao Bispado de Tui, sendo considerada como Padroado Real. Passou definitivamente para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km SE)
A construção desta capela pode corresponder ao século XVIII, em que se construiam as capelas afastadas das quintas ou habitações a que pertenciam. Salienta-se o grande frontão separado por um friso interrompido pelo brasão.
(Distância: 2 km E)
Ponte da Igreja, ponte Romana ou ponte da Rebouça, atravessa o rio Gadanha e encontrava-se na principal via do Império Romano, denominada de XIX de Antonino, que ligava Bracara Augusta, a atual Braga, e Asturica Augusta, atual Astorga em Espanha.
(Distância: 2 km SE)
O nome de "Lara" provém de um Conde Castelhano D. Álvaro Nunes de Lara, que neste território edificou um solar por concessão do rei D. Afonso II que assim o premiou pela participação na Batalha de Navas de Tolosa.
(Distância: 2 km NE)
Esta capela foi adaptada, mantendo o nome original de Capela de Nossa Senhora da Cabeça e ficando também com a nova categoria de Igreja Matriz de Cortes. Não há informações históricas ou cronológicas sobre a capela.
(Distância: 3 km SW)
Não havendo informações sobre esta freguesia, conhecida pelo nome antigo de "Sancti Mametis de Fenestris", esta provém do período anterior da Nacionalidade. As suas primeiras referências devem-se às Inquirições Paroquiais.
(Distância: 3 km SW)
As primeiras referências sobre a igreja aparecem em 1320 no catálogo de igrejas a norte do rio Lima feito a pedido do rei D. Dinis. Esta igreja entra em 1513 em definitivo na Comarca de Valença do Minho com a aprovação da permuta pelo Papa Leão X.