A Igreja Matriz ou Paroquial de Tangil, que tem como Orago o Divino Salvador, é confirmada pelo julgado medieval de Valadares como já instituído no final do século XII e princípios do século XIII.
É precisamente na segunda metade do século XIII que começam as surgir as primeiras referências documentais dos templos religiosos, inclusivamente das próprias freguesias, através das Inquirições Paroquiais.
Como pertencente ao julgado de Valadares, só em 1320, no catálogo das igrejas situadas Entre o Lima e o Minho, já constava a Igreja de Taagilde, assim conhecida naquele tempo.
Entra para a Comarca Eclesiástica de Valença do Minho em 1513, sendo que, anos mais tarde, aparece citada nos registos de avaliação dos benefícios da comarca já referida como pertencendo às Terras de Valadares.
A Igreja do Divino Salvador desenvolve-se longitudinalmente, com uma planta retangular constituída por nave e capela-mor mais pequena e estreita.
Adossada a esta a norte, a sacristia. No lado oposto adossa-se uma capela no mesmo plano da nave.
Neste mesmo lado e no mesmo plano da fachada, a torre sineira quadrada com as quatro faces em arco de volta perfeita que albergam os sinos. A cobertura é piramidal.
A fachada principal em empena angular e que remata com cruz latina é delimitada por cunhais de pilastras com remate em pináculos. O portal principal em arco abatido com moldura e cimalha é encimado por uma janela retangular igualmente com moldura.
Este ponto está situado na localidade Igreja, Tangil, na freguesia Tangil.
(Distância: 262 m NW)
Com um passado anterior à Nacionalidade, em que o topónimo de Crastelo demonstra a existência de populações locais bastante remotas, não havendo no entanto provas da presença humana no período pré-histórico.
(Distância: 711 m NE)
Um templo que anualmente é motivo de festejos, foi dada em 1773 a licença para a construção da capela ao então Arcebispo de Braga, D. Gaspar, tendo o final das obras ocorrido um ano mais tarde. Primeiro foi dedicada a Nosso Senhor Crucificado da Ponte de Tangil.
(Distância: 2 km SW)
Um templo religioso situado à face da estrada, à saída de Merufe a caminho de Tangil, a Capela do Senhor dos Passos na sua simplicidade, num espaço simpático, amplo e arborizado, com uma cobertura de duas águas e uma cruz no vértice da empena.
(Distância: 2 km NW)
Potamio, assim se chamava primitivamente a localidade, possivelmente originária do tempo dos romanos ou então do período do Alto Medieval, com indicações de presença no período pré-histórico, como um dolmen em Fonte Leão e as gravuras rupestres do Cotarinho.
(Distância: 2 km W)
(Distância: 2 km W)
A Igreja Paroquial de Merufe, dedicada a São Pedro, tem a sua origem no Convento de Freiras Beneditinas. A igreja surge nas Inquirições Paroquiais ao indicarem que, em 1258, a igreja constava nas listas destes templos, como pertencentes ao Bispado de Tui.
(Distância: 2 km W)
A sede da Junta de Freguesia é o ex-libris da localidade, dada a sua monumentalidade, sobrepondo-se à história desta e até mesmo à Igreja Paroquial. Resulta de um velho casarão que serviu nos últimos anos de escola primária e de residência dos seus professores.
(Distância: 2 km N)
A Igreja de São Cosme e São Damião, Paroquial de Podame, é um templo muito antigo, remontando ao século XI, mais concretamente ao ano de 1033, em pleno tempo românico.
Salienta-se a grande torre sineira quadrada, com o sino apenas na face frontal.
(Distância: 3 km NE)
Mais uma "Capela de estrada", de que a única referência é o nome de Nossa Senhora do Alívio. Destaca-se a fachada com o tímpano contracurvado terminado na cruz latina, aberta pela porta e três janelas, a superior recortada semelhante ao tímpano.
(Distância: 3 km NE)
Admite-se que Riba de Mouro já era freguesia nos séculos entre o IX e XII, havendo igualmente a possibilidade de a Igreja Matriz corresponder àquele tempo. Na lista de igrejas de 1258, esta é citada como pertencente ao Bispado de Tui, denominada na altura como Igreja de São Pedro de Maur.