O território de Riba de Mouro, que se situa quase na ligação com a Serra da Peneda, permitiu que este servisse de ponto de passagem de várias civilizações, tornando-se na expetativa de um futuro promissor.
São Pedro de Maur, assim denominada no século XIII, o desenvolvimento do território ficou devido aos monges de Paderne e a Família do Solar dos Quintelas, em que Riba de Mouro entre os séculos IX e XII tinha sido fundada como freguesia.
A verdade é que D. Afonso Henriques concedeu a carta de couto ao Mosteiro, em que referenciava alguns lugares de que constava Riba de Mouro, sendo que os fidalgos do Solar dos Quintelas floresciam.
O desenrolar da história continua na constatação de um Castelo Medieval que primitivamente encabeçaria as terras naquela região, no lugar da Cividade, que foi reitoria de património da Ordem de Cristo, seguindo-se da Casa do Infantado e da sua apresentação. Para finalizar o sucesso que este território teve nos lides reais, foi concedido a Riba de Mouro uma feira quinzenal pela Rainha D. Maria I em 1782.
Este ponto está situado na localidade Carvalho, na freguesia Riba de Mouro.
(Distância: 372 m W)
Este lavadouro foi recentemente restaurado, contrariando o habitual de estarem abandonados ou desaparecerem. Apresenta-se de um só tanque retangular, com a abertura igualmente retangular, no acompanhamento do tanque.
(Distância: 455 m W)
Admite-se que Riba de Mouro já era freguesia nos séculos entre o IX e XII, havendo igualmente a possibilidade de a Igreja Matriz corresponder àquele tempo. Na lista de igrejas de 1258, esta é citada como pertencente ao Bispado de Tui, denominada na altura como Igreja de São Pedro de Maur.
(Distância: 619 m W)
Mais uma "Capela de estrada", de que a única referência é o nome de Nossa Senhora do Alívio. Destaca-se a fachada com o tímpano contracurvado terminado na cruz latina, aberta pela porta e três janelas, a superior recortada semelhante ao tímpano.
(Distância: 689 m N)
Na estrada municipal número 1124, entre Riba de Mouro e Badim, vamos encontrar esta edificação da arquitetura civil, a Ponte da Veiga, que atravessa o rio Mouro. Uma construção toda em pedra formada por dois arcos de volta perfeita, e que possui entre eles o corta-águas.
(Distância: 3 km W)
Um templo que anualmente é motivo de festejos, foi dada em 1773 a licença para a construção da capela ao então Arcebispo de Braga, D. Gaspar, tendo o final das obras ocorrido um ano mais tarde. Primeiro foi dedicada a Nosso Senhor Crucificado da Ponte de Tangil.
(Distância: 3 km E)
A Igreja Paroquial de Gave só muito tarde, durante o século XVIII, é referida pelas Memórias Paroquiais. Destaca-se a torre sineira num plano mais recuado, com dois registos separados por cornija e cunhais apilastrados, com o campanário de quatro sinos.
(Distância: 3 km E)
Gave, uma freguesia basicamente rural e uma das portas de entrada para o Parque Nacional da Peneda/Gerês, denominava-se de Santa Maria de Gave no século XIV, pertencente a Valadares, Monção. Passou em 1855 para o concelho de Melgaço.
(Distância: 3 km E)
Antecedida por uma grande escadaria, não há qualquer indicação relativamente ao seu historial ou à sua cronologia. É de planta retangular de uma só nave, delimitada por pilastras nos cunhais, rematados por pináculos e um frontal contracurvado.
(Distância: 3 km SW)
A Igreja Paroquial de Tangil, dedicada ao Divino Salvador, é confirmada como já instituída no final do século XII e princípios do século XIII. Em 1320, no catálogo das igrejas situadas Entre o Lima e o Minho, já constava como Igreja de Taagilde.
(Distância: 3 km SW)
Com um passado anterior à Nacionalidade, em que o topónimo de Crastelo demonstra a existência de populações locais bastante remotas, não havendo no entanto provas da presença humana no período pré-histórico.