Situada no maciço da Serra da Peneda, em pleno Vale do rio Gadanha, é uma localidade privilegiada não pela antiguidade mas pelo que ela representou no desenrolar da sua história.
Um pouco diferente das outras suas vizinhas, mas com um início de ocupação do território semelhante, não tem dados concretos ou até mesmo vestígios da ocupação pré-histórica. Também deve a presença aos romanos nesta zona, uma vez que um dos símbolos se faz sentir na ponte que atravessa o rio Gadanha.
Chegada a época medieval, a localidade afirma-se com a edificação da Igreja Matriz de São João da Portela, no século XI, tendo contribuído para isso uma entrada muito cedo na cristianização da Península Ibérica. Igualmente sofreu benefícios de ser Padroado Real, pertencendo por isso ao julgado da Penha da Rainha e mantendo-se assim até 1520.
Assim continuou com os benefícios que as famílias abastadas conseguiam levar para aquele território.
Este ponto está situado na localidade Cachave, na freguesia Portela.
(Distância: 175 m E)
Um vestígio romano deixado pela sua passagem por esta zona, atravessa o rio Gadanha, fazendo a ligação da cidade de Braga com Espanha. É uma ponte com um só arco de volta perfeita onde se apoia um tabuleiro reto com uma guarda em cada lado.
(Distância: 693 m W)
Dedicada a São João Batista, resta apenas o que as Inquirições indicam, sendo esta igreja de um período anterior. O templo é referido como abadia da apresentação dos Abreus, Senhores da Casa dos Regalados e do Paço de Coucieiro. Entra em definitivo para a Diocese de Viana do Castelo em 1977.
(Distância: 2 km E)
Esta Igreja de São Veríssimo consta nas Inquirições de 1258 e nas de 1320, no tempo de D. Dinis. A porta principal é encimada por uma janela de moldura reta ladeada por dois nichos que albergam as imagens de São Veríssimo e Nossa Senhora do Rosário.
(Distância: 2 km W)
A edificação desta capela ocorreu em 1658, anterior à Igreja Paroquial. Foi reformulada três anos mais tarde, com o aproveitamento das ruínas da Capela de S. Mamede. Destaca-se a sineira anexada à esquerda da fachada frontal.
(Distância: 2 km NW)
A Igreja Paroquial de São Miguel tem a sua origem na época medieval, foi referenciada em 1258 nas Inquirições do monarca da altura, D. Afonso III, e em 1320, no reinado de D. Dinis, o templo já pertencia ao Arcediagado de Cerveira.
(Distância: 2 km NW)
Este coreto situa-se no pequeno e simpático largo rodeado de árvores em frente à Igreja Paroquial de São Miguel, um espaço possível da localidade, para animar as festas religiosas, ou outras, organizadas pela população.
(Distância: 2 km W)
Igreja de Santa Maria, Paroquial de Abedim, é de um período anterior a 1258, por estar referenciada nas Inquirições de D. Afonso III. Entrando numa verdadeira ruína, no início do século XVIII, o padre de Abedim aproveitou as pedras das ruínas para a construção da sua igreja.
(Distância: 2 km W)
Neste lugar, no tempo da formação do Reino, haveria um castelo denominado da Penha da Rainha. Em 1268, pelas mãos do rei D. Afonso III, foi concedido a São Martinho da Penha da Rainha o foral e em 1307 o rei D. Dinis cedeu ao Bispo de Tui em troca com os padroados das igrejas de Castro Laboreiro e de Monção.
(Distância: 2 km NE)
Uma capela situada à face da estrada, no meio rural e sem qualquer informação, tendo por isso atribuído o nome da freguesia, Luzio. A sineira está adossada ao lado direito, ao nível da fachada posterior.
(Distância: 2 km NW)
Estas antigas freguesias de Barroças e Taías, que foram independentes e pertenceram ao antigo termo da Penha e Rainha e ao Arcediagado de Cerveira, foram unidas no século XIX, não havendo história referente a estas duas antigas freguesias.