Parada do Monte beneficia da sua situação como encosta do Parque Peneda/Gerês, sendo também um centro de ocupação humana que remonta ao Neolítico até à Nacionalidade. Por esta razão a freguesia de Parada do Monte tornou-se numa via de comunicação entre as margens do rio Minho e o dito Parque.
Do Neolítico, que atinge a Idade do Ferro, torna-se num verdadeiro círculo de povoados castrejos, envolvendo algumas cristas dos montes que rodeiam Parada e acreditando-se plenamente que esta freguesia seja palco de alguns desses povoados.
Estes povoados que aqui residiram abriram caminho para os tempos da Romanização, em que os legionários subiram o Vale de Mouro para dominarem os povos de Laboreiro, utilizando esta via da Parada, como um dos caminhos para chegar ao topo.
A afirmação da via da Parada torna-se mais forte quando por aqui passaram os Cavaleiros da Reconquista, com D. Afonso Henriques, a caminho de Castro Laboreiro para a reconquista do castelo. Após a campanha vitoriosa sobre os muçulmanos permitiu a sua fixação para um melhor estabilização e povoamento do território durante os reinados dos nossos primeiros Reis.
A freguesia de Lamas de Mouro, próxima da Parada do Monte, esteve ocupada pelos Templários. Também houve interesse na parte da raia do Minho com a fixação dos cavaleiros fiéis ao reino, inclusivamente D. Afonso Henriques coutou a terra de Valadares, que incluía o Vale de Mouro e as povoações de Badim, Cousso, Paderne e Fiães.
Esta é a história da Parada do Monte que teve o seu desenvolvimento na ocupação humana nos Montes do Castro Laboreiro e em particular no Vale de Mouro, provocando assim uma circulação de pessoas e bens.
Quanto à freguesia de Parada do Monte, esta foi unida à freguesia de Cubalhão na reorganização de freguesias de 2013, formando a União das Freguesias de Parada do Monte e Cubalhão.
Este ponto está situado na localidade Tablado, na freguesia Parada do Monte e Cubalhão.
(Distância: 200 m NW)
Não havendo informações históricas sobre esta igreja, aparentemente pertence ao século XVIII. Com a fachada orientada a poente, destaca-se a torre sineira com um relógio na parte inferior e quatro sineiras na superior.
(Distância: 2 km W)
Antecedida por uma grande escadaria, não há qualquer indicação relativamente ao seu historial ou à sua cronologia. É de planta retangular de uma só nave, delimitada por pilastras nos cunhais, rematados por pináculos e um frontal contracurvado.
(Distância: 2 km NE)
O seu pequeno território em 1141 é integrado no Couto do Mosteiro de Paderne. No início da segunda metade do século XVI, Cubalhão torna-se Paróquia, e na segunda metade do século XVIII Cubalhão já era freguesia.
(Distância: 2 km NE)
Esta igreja remonta a uma construção seiscentista que viria a reformulada no século XVIII. O território de Cubalhão integrava, no século XII, no Couto do Mosteiro de Paderne. Cubalhão foi elevada a Paróquia no século XVI.
(Distância: 2 km SW)
Branda é um nome que abrange um complexo sistema antigo de transumância das Serras do Soajo e da Peneda/Gerês e as suas encostas. É um núcleo habitacional sazonal, neste caso de veraneio, funcional durante a época de Verão.
(Distância: 2 km W)
A Igreja Paroquial de Gave só muito tarde, durante o século XVIII, é referida pelas Memórias Paroquiais. Destaca-se a torre sineira num plano mais recuado, com dois registos separados por cornija e cunhais apilastrados, com o campanário de quatro sinos.
(Distância: 2 km W)
Gave, uma freguesia basicamente rural e uma das portas de entrada para o Parque Nacional da Peneda/Gerês, denominava-se de Santa Maria de Gave no século XIV, pertencente a Valadares, Monção. Passou em 1855 para o concelho de Melgaço.
(Distância: 3 km NW)
(Distância: 4 km NW)
Existem alguns vestígios da época romana e até da pré-história, que podem indicar o início da ocupação humana da região. Quanto ao nome Cousso, pode provir do árabe Cançon ou do termo clássico Couto, terra coutada.
(Distância: 5 km W)
São Pedro de Maur, assim denominada no século XIII, o desenvolvimento do território ficou devido aos monges de Paderne e a Família do Solar dos Quintelas, em que Riba de Mouro entre os séculos IX e XII tinha sido fundada como freguesia.